Somália sob fogo
Mais de 15 mortos e pelo menos 40 feridos é o resultado de um ataque com morteiros, a semana passada, contra posições militares junto a um mercado no centro da cidade de Mogadíscio.
A Somália tem sido palco de violentos confrontos entre milicianos das União das Cortes Islâmicas (UCI) – força política desalojada do poder com o auxílio do vizinho exército da Etiópia e com a anuência da «comunidade internacional» - e militares fiéis ao novo governo apoiado pelas tropas ocupantes.
Desde o início do ano, pelo menos seis mil pessoas morreram e centenas de milhar fugiram dos combates para outras regiões de um país dividido à força das armas pelos senhores da guerra. Fonte da UCI citada pela estação de televisão Al-Jazeera garante que os ataques contra os partidários do executivo vão continuar, pelo menos até que os soldados de Adis Abeba abandonem o território, condição sem a qual não aceitam negociar qualquer trégua.
Entretanto, em Baidoa, sede do governo provisório, o primeiro-ministro, Hussan Hussein, anunciou a dissolução do executivo e a formação de um novo. A decisão surge na sequência do abandono de cinco ministros desavindos com a escolha de tecnocratas não eleitos no parlamento para os cargos de direcção do país. A questão não deve continuar a ser um problema, uma vez que o hemiciclo decidiu alterar a Constituição permitindo a nomeação de não eleitos para funções governamentais.
Estima-se que o governo liderado por Hussan Hussein controle apenas 20 por cento do território, rico em pedras preciosas.
A Somália tem sido palco de violentos confrontos entre milicianos das União das Cortes Islâmicas (UCI) – força política desalojada do poder com o auxílio do vizinho exército da Etiópia e com a anuência da «comunidade internacional» - e militares fiéis ao novo governo apoiado pelas tropas ocupantes.
Desde o início do ano, pelo menos seis mil pessoas morreram e centenas de milhar fugiram dos combates para outras regiões de um país dividido à força das armas pelos senhores da guerra. Fonte da UCI citada pela estação de televisão Al-Jazeera garante que os ataques contra os partidários do executivo vão continuar, pelo menos até que os soldados de Adis Abeba abandonem o território, condição sem a qual não aceitam negociar qualquer trégua.
Entretanto, em Baidoa, sede do governo provisório, o primeiro-ministro, Hussan Hussein, anunciou a dissolução do executivo e a formação de um novo. A decisão surge na sequência do abandono de cinco ministros desavindos com a escolha de tecnocratas não eleitos no parlamento para os cargos de direcção do país. A questão não deve continuar a ser um problema, uma vez que o hemiciclo decidiu alterar a Constituição permitindo a nomeação de não eleitos para funções governamentais.
Estima-se que o governo liderado por Hussan Hussein controle apenas 20 por cento do território, rico em pedras preciosas.