Presidente ainda por nomear
O presidente libanês Emile Lahoud terminou, sexta-feira, o seu mandato sem que governo e oposição tenham chegado a acordo quanto à nomeação do seu sucessor na chefia do Estado. Pela quarta vez consecutiva no espaço de um ano, o parlamento do país adiou a designação do novo presidente do Líbano, agora agendada para o próximo dia 30 de Novembro.
Antes de abandonar o cargo, Lahoud manifestou o desejo de que o futuro presidente «seja um homem que apoie um Líbano forte», caso contrário, acrescentou, «o preço a pagar será muito caro». Quanto ao executivo de Fouad Siniora, Lahoud reafirmou que «é ilegal e inconstitucional, não importa o que digam os EUA, a França ou qualquer outra parte».
A não existência de acordo sobre o novo presidente eleva a possibilidade de conflito no país, por isso, Emile Lahoud decidiu «confiar ao exército a prerrogativa de preservar a segurança no conjunto do território e de colocar todas as forças sob a autoridade dos militares», anunciou o porta-voz da presidência, Rafic Chalala.
A medida foi rejeitada pelo primeiro-ministro Siniora que a considerou desprovida de valor constitucional na medida em que tal equivale a declarar o estado de emergência, o que não pode ocorrer sem a concordância do governo.
Neste contexto, adensa-se a crise política no Líbano. A principal força da oposição, o Hezbollah, e os partidos da maioria parlamentar que sustenta Siniora recusam, por agora, fechar as portas ao diálogo, mas se os segundos lembram que com o número de eleitos de que dispõem só não elegem o próximo presidente por maioria simples para não acentuar a clivagem, já o partido de inspiração xiita reitera que «qualquer medida fora do consenso está condenada ao fracasso».
Said Hariri e Michel Aoun são os candidatos do governo e da oposição, respectivamente. O encontro recente entre ambos sob mediação da França, Itália e Espanha não resultou num acordo político. Amanhã o parlamento volta a reunir.
Antes de abandonar o cargo, Lahoud manifestou o desejo de que o futuro presidente «seja um homem que apoie um Líbano forte», caso contrário, acrescentou, «o preço a pagar será muito caro». Quanto ao executivo de Fouad Siniora, Lahoud reafirmou que «é ilegal e inconstitucional, não importa o que digam os EUA, a França ou qualquer outra parte».
A não existência de acordo sobre o novo presidente eleva a possibilidade de conflito no país, por isso, Emile Lahoud decidiu «confiar ao exército a prerrogativa de preservar a segurança no conjunto do território e de colocar todas as forças sob a autoridade dos militares», anunciou o porta-voz da presidência, Rafic Chalala.
A medida foi rejeitada pelo primeiro-ministro Siniora que a considerou desprovida de valor constitucional na medida em que tal equivale a declarar o estado de emergência, o que não pode ocorrer sem a concordância do governo.
Neste contexto, adensa-se a crise política no Líbano. A principal força da oposição, o Hezbollah, e os partidos da maioria parlamentar que sustenta Siniora recusam, por agora, fechar as portas ao diálogo, mas se os segundos lembram que com o número de eleitos de que dispõem só não elegem o próximo presidente por maioria simples para não acentuar a clivagem, já o partido de inspiração xiita reitera que «qualquer medida fora do consenso está condenada ao fracasso».
Said Hariri e Michel Aoun são os candidatos do governo e da oposição, respectivamente. O encontro recente entre ambos sob mediação da França, Itália e Espanha não resultou num acordo político. Amanhã o parlamento volta a reunir.