Bolivarianos levam vantagem
A poucos dias do referendo constitucional na Venezuela cresce o apoio às propostas de reforma do governo bolivariano. Os seus defensores apelam à mobilização popular nas urnas.
O «Sim» supera os 54 por cento das intenções de voto
À entrada da última semana de campanha eleitoral na Venezuela, as sondagens divulgadas no país indicam que o apoio às propostas de reforma constitucional avançadas pelos dirigentes bolivarianos cresce e consolida-se.
Os dados mais recentes garantem que o «Sim» supera os 54 por cento das intenções de voto, enquanto o «Não» anda próximo dos 35 por cento. Não foram divulgadas estimativas relativas à taxa de participação, mas um dos objectivos dos bolivarianos é combater a abstenção e, assim, dar uma resposta aos que mesmo antes da abertura das urnas já classificam o acto como fraudulento.
Esclarecer e mobilizar
Apesar da vantagem confortável do «Sim», os defensores das alterações ao texto fundamental não afrouxaram a mobilização para o próximo domingo, dia 2 de Dezembro.
Organizações sociais, políticas e sindicais favoráveis ao processo revolucionário desdobraram-se em iniciativas e contactos com a população procurando levar tão longe quanto possível o esclarecimento sobre as mais de 60 propostas de alteração constitucional, lançada pelo presidente Chávez em Agosto deste ano.
Paralelamente, avolumam-se as preocupações das forças progressistas quanto a intentonas violentas da oposição. Nas províncias de Carabobo e Aragua, a direita em vez de argumentar optou por bloquear estradas e fomentar a desestabilização. As autoridades detiveram 80 pessoas, entre as quais os presumíveis responsáveis pela morte de um operário de uma empresa petrolífera.
Orçamento beneficia povo
Se é certo que os esforços dos bolivarianos estiveram nestas derradeiras semanas concentrados na campanha para o referendo, também é verdade que o país não fechou para eleições.
Prova disso foi a aprovação, quinta-feira, dia 22, na Assembleia Nacional, do Orçamento para o ano de 2008.
No documento, destaque para os fundos destinados aos programas sociais e de inclusão em curso. De acordo com as informações apuradas pela Agência Bolivariana de Notícias, as medidas conducentes à melhoria das condições de vida do povo venezuelano absorvem mais de 46 por cento do PIB.
Só as «missões» Robinson, Ribas, Sucre, Guaicaipuro, Negra Hipólita, Barrio Adentro, Madres del Barrio, Identidad, Milagro, Vuelvan Caras e Piar vêm crescer o seu financiamento pelo Estado em quase 62 por cento face a 2007, confirmando a opção política do executivo liderado por Hugo Chávez, ao lado dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas da população.
Os dados mais recentes garantem que o «Sim» supera os 54 por cento das intenções de voto, enquanto o «Não» anda próximo dos 35 por cento. Não foram divulgadas estimativas relativas à taxa de participação, mas um dos objectivos dos bolivarianos é combater a abstenção e, assim, dar uma resposta aos que mesmo antes da abertura das urnas já classificam o acto como fraudulento.
Esclarecer e mobilizar
Apesar da vantagem confortável do «Sim», os defensores das alterações ao texto fundamental não afrouxaram a mobilização para o próximo domingo, dia 2 de Dezembro.
Organizações sociais, políticas e sindicais favoráveis ao processo revolucionário desdobraram-se em iniciativas e contactos com a população procurando levar tão longe quanto possível o esclarecimento sobre as mais de 60 propostas de alteração constitucional, lançada pelo presidente Chávez em Agosto deste ano.
Paralelamente, avolumam-se as preocupações das forças progressistas quanto a intentonas violentas da oposição. Nas províncias de Carabobo e Aragua, a direita em vez de argumentar optou por bloquear estradas e fomentar a desestabilização. As autoridades detiveram 80 pessoas, entre as quais os presumíveis responsáveis pela morte de um operário de uma empresa petrolífera.
Orçamento beneficia povo
Se é certo que os esforços dos bolivarianos estiveram nestas derradeiras semanas concentrados na campanha para o referendo, também é verdade que o país não fechou para eleições.
Prova disso foi a aprovação, quinta-feira, dia 22, na Assembleia Nacional, do Orçamento para o ano de 2008.
No documento, destaque para os fundos destinados aos programas sociais e de inclusão em curso. De acordo com as informações apuradas pela Agência Bolivariana de Notícias, as medidas conducentes à melhoria das condições de vida do povo venezuelano absorvem mais de 46 por cento do PIB.
Só as «missões» Robinson, Ribas, Sucre, Guaicaipuro, Negra Hipólita, Barrio Adentro, Madres del Barrio, Identidad, Milagro, Vuelvan Caras e Piar vêm crescer o seu financiamento pelo Estado em quase 62 por cento face a 2007, confirmando a opção política do executivo liderado por Hugo Chávez, ao lado dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas da população.