Enfermeiros exigem emprego estável

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses está a desenvolver, por todo o País, acções de protesto contra a instabilidade laboral provocada pelos vínculos precários e a iminência da sua não renovação.
A ameaça de despedimento foi agravada com o Decreto-Lei 276-A, que, segundo o sindicato, poderá levar ao despedimento de cerca de 3 mil profissionais.
Na Guarda, os enfermeiros do Hospital Sousa Martins concentraram-se, na manhã de dia 28, à porta daquela unidade, onde entregaram um abaixo-assinado recolhido em quatro dias e uma moção a exigir o fim da precariedade para os 52 enfermeiros contratados a termo naquela unidade.
Na manhã de 30 de Agosto, dezenas de enfermeiros passearam de bicicleta para sensibilizar a população, pelas ruas de Lisboa, partindo do Hospital de Santa Maria e passando por várias unidades de Saúde da cidade.
Na segunda-feira, o SEP efectuou uma conferência de imprensa junto à entrada do Hospital Distrital de Faro, para recordar a existência, na região algarvia, de 200 enfermeiros contratados a termo, em 1500, ameaçados pelo Decreto-Lei. No mesmo local deixaram um outdoor onde alertam para esta situação classificada como «Um novo vírus», que «poderá levar à ruptura de alguns serviços de saúde». A acção também denunciou situações exploração e discriminação destes profissionais.
No próximo dia 11, para a porta do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, a União dos Sindicatos de Sines, Santiago, Grândola e Alcácer do Sal tem agendada, para as 14 horas, outra concentração de protesto com os mesmos objectivos. Aqui, 300 dos 500 enfermeiros estão contratados a prazo.


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