protestos em Leiria
«Fomos confrontados com um excessivamente rigoroso serviço de segurança, que impediu, de forma selectiva, que as pessoas que não eram tidas como afectas ao partido do Governo se aproximassem de José Sócrates», relata a União dos Sindicatos de Leiria, num comunicado acerca da visita do primeiro-ministro à capital do Lis, no dia 29 de Agosto, e durante a qual o coordenador da USL/CGTP-IN acabou por entregar a um assessor a carta que endereçou ao «primeiro responsável» pela «grave situação social» que afecta os trabalhadores do distrito.
No comunicado que divulgou quinta-feira, a União refere «uma mobilização partidária, que trouxe à capital do distrito muita gente de fora», enquanto «muita gente» na cidade não sabia da visita de Sócrates, como sucedeu com a estrutura distrital da CGTP-IN. A inauguração das obras do POLIS surgiu como uma ocasião que «não poderíamos desperdiçar», para confrontar o primeiro-ministro com problemas concretos e urgentes de milhares de trabalhadores, «que não podem esperar, até que eles sejam resolvidos, tanto tempo como o que decorreu entre o lançamento e a conclusão do POLIS de Leiria».
A carta da União, que o assessor prometeu entregar ao chefe do Governo, lembra que Leiria é o distrito com maior número de falências, conta 24 mil desempregados e três mil trabalhadores que ainda não receberam o subsídio de férias e muitos outros não recebem salários a tempo e horas, tem várias empresas com muito elevados níveis de precariedade de emprego. São referidas, nestas diferentes situações, empresas como a Intercer, a Nocal, a Bordalo Pinheiro, a Vista Alegre Atlantis, a Fapor, a Canividro, a Molde Gama, a Secla, a Louçarte, a ROL Schaeffler, a Promol, a Planeta Plásticos, a Key Plastics, a Roca.
No afã de afastar as cerca de três dezenas de representantes de trabalhadores, houve alguns forasteiros «mobilizados» que chegaram a «dar instruções aos seguranças, com comentários do tipo "aquele é comunista"» - revelou ainda a União dos Sindicatos de Leiria.
No comunicado que divulgou quinta-feira, a União refere «uma mobilização partidária, que trouxe à capital do distrito muita gente de fora», enquanto «muita gente» na cidade não sabia da visita de Sócrates, como sucedeu com a estrutura distrital da CGTP-IN. A inauguração das obras do POLIS surgiu como uma ocasião que «não poderíamos desperdiçar», para confrontar o primeiro-ministro com problemas concretos e urgentes de milhares de trabalhadores, «que não podem esperar, até que eles sejam resolvidos, tanto tempo como o que decorreu entre o lançamento e a conclusão do POLIS de Leiria».
A carta da União, que o assessor prometeu entregar ao chefe do Governo, lembra que Leiria é o distrito com maior número de falências, conta 24 mil desempregados e três mil trabalhadores que ainda não receberam o subsídio de férias e muitos outros não recebem salários a tempo e horas, tem várias empresas com muito elevados níveis de precariedade de emprego. São referidas, nestas diferentes situações, empresas como a Intercer, a Nocal, a Bordalo Pinheiro, a Vista Alegre Atlantis, a Fapor, a Canividro, a Molde Gama, a Secla, a Louçarte, a ROL Schaeffler, a Promol, a Planeta Plásticos, a Key Plastics, a Roca.
No afã de afastar as cerca de três dezenas de representantes de trabalhadores, houve alguns forasteiros «mobilizados» que chegaram a «dar instruções aos seguranças, com comentários do tipo "aquele é comunista"» - revelou ainda a União dos Sindicatos de Leiria.