Greve na Enatur
Contra a decisão de alienar uma importante parcela do capital social (37,6 por cento e, posteriormente, 49,9 por cento) e de entregar a gestão da Enatur a um consórcio privado, realizou-se no sábado uma greve, convocada pelos sindicatos da Fesaht/CGTP, com o apoio da Comissão de Trabalhadores da empresa que explora uma rede de 42 pousadas históricas.
Um dirigente sindical disse à Lusa no dia da greve que houve trabalhadores a aderirem à luta em todas as unidades, embora com níveis de participação diferentes. Francisco Figueiredo referiu os casos das pousadas de Castelo de Bode e Óbidos, onde não foram servidas refeições, e denunciou situações de estagiários a substituir funcionários em greve e de trabalhadores extra contratados para fazer face a falhas no serviço. Salientou a pressão exercida sobre os trabalhadores pela administração, que fez distribuir a cada funcionário um comunicado onde promete que todos os direitos serão garantidos após as mudanças de propriedade e de gestão.
Os sindicatos e a CT, no entanto, consideram que a entrega da Enatur ao grupo Pestana compromente a elevada qualidade do serviço e põe em causa os postos de trabalho, os direitos dos trabalhadores e o património histórico, cultural e arquitectónico nacional preservado e gerido pela Enatur. A decisão teve já consequências negativas nas negociações do acordo de empresa, com o Governo a impor uma actualização salarial de 1,5 por cento, depois de ter sido acordado com a administração da empresa um aumento de 2,5 por cento.
Um dirigente sindical disse à Lusa no dia da greve que houve trabalhadores a aderirem à luta em todas as unidades, embora com níveis de participação diferentes. Francisco Figueiredo referiu os casos das pousadas de Castelo de Bode e Óbidos, onde não foram servidas refeições, e denunciou situações de estagiários a substituir funcionários em greve e de trabalhadores extra contratados para fazer face a falhas no serviço. Salientou a pressão exercida sobre os trabalhadores pela administração, que fez distribuir a cada funcionário um comunicado onde promete que todos os direitos serão garantidos após as mudanças de propriedade e de gestão.
Os sindicatos e a CT, no entanto, consideram que a entrega da Enatur ao grupo Pestana compromente a elevada qualidade do serviço e põe em causa os postos de trabalho, os direitos dos trabalhadores e o património histórico, cultural e arquitectónico nacional preservado e gerido pela Enatur. A decisão teve já consequências negativas nas negociações do acordo de empresa, com o Governo a impor uma actualização salarial de 1,5 por cento, depois de ter sido acordado com a administração da empresa um aumento de 2,5 por cento.