A novidade...
«Quem constrói o novo em Cuba é o seu povo e não as secretas do imperialismo»
Mais de cem mil cubanos assinalaram no passado dia 26 de Julho, na cidade de Camagüey, os 54 anos do assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes – o histórico acto de rebeldia dos revolucionários cubanos, liderados por Fidel Castro, que apesar de falhado no seu objectivo imediato marcou o princípio do fim da ditadura de Fulgencio Batista e da dominação norte-americana na Ilha.
Ficou célebre a defesa de Fidel Castro, quando, condenado pelos tribunais da ditadura a 15 anos de prisão afirmou «condenem-me! A História me absolverá!».
Fruto do poderoso ascenso da luta operária que exigia, entre outras reivindicações, a amnistia dos presos políticos, passados apenas dois anos vários revolucionários seriam libertados. Entre eles encontrava-se Fidel.
Sucedem-se então os históricos acontecimentos que conduziriam ao triunfo da revolução. A estruturação do movimento revolucionário 26 de Julho; a preparação no México da «expedição revolucionária»; o desembarque do iate Granma em Cuba; as vitórias contra o exército de Batista nas montanhas da Sierra Maestra; as ofensivas das colunas revolucionárias são alguns dos acontecimentos maiores da História de Cuba, indissociáveis do «assalto a Moncada», e que viriam a confluir na vitória a 1 de Janeiro de 1959 com a fuga do ditador Batista.
O assalto a Moncada é de facto «um dia histórico não só para Cuba mas para toda a América Latina» – como referiu o presidente boliviano Evo Morales – assim como o são todos os acontecimentos que se lhe sucederam. Mas eles têm ainda maior valor quanto a História dos quase últimos cinquenta anos da nação cubana continua a honrar os princípios, a coragem e a determinação dos revolucionários de então. Cuba segue, «teimosamente», o seu caminho. Um caminho escolhido pelo seu povo que dá lições ao mundo. Num momento em que os Estados Unidos fornecem dezenas de milhões de dólares de armas às ditaduras do Médio Oriente e ao amigo israelita, Cuba, apesar das dificuldades inerentes ao bloqueio norte-americano que garrota a sua economia há quase meio século, exporta solidariedade, espalhando dezenas de milhares de médicos pelo mundo. Cuba é referência na Saúde, na Educação e na estabilidade das relações laborais. Tudo isto conseguido debaixo do mais cerrado fogo imperialista contra o carácter socialista da revolução cubana de que são exemplos a Baía dos Porcos ou as 3500 vítimas de atentados terroristas contra Cuba.
Passado quase meio Século, Cuba passou e passa por testes difíceis – como a derrocada socialista a Leste, o período especial ou as mais recentes ameaças vindas de Washington e de Bruxelas. Mas fruto desses mesmos grandes desafios a que está sujeita, Cuba tem hoje características únicas no Mundo. Uma revolução socialista que mantém a sua rebeldia e o seu carácter inacabado, mas que simultaneamente adquiriu solidez e maturidade. Por isso inspira hoje processos novos na América Latina que apesar de não maduros estão a sacudir o domínio imperialista na região.
Um diário português titulava há dois dias: «Nada de novo após um ano sem Fidel na presidência». Quão errados estão aqueles que confundem o seu desejo de ver Cuba vergar com novidade. A esses é preciso dizer que quem constrói o novo em Cuba é o seu povo e não as secretas do imperialismo, as multinacionais ou os grupos conspirativos. É assim uma revolução socialista, soberana e nova todos os dias!
Ficou célebre a defesa de Fidel Castro, quando, condenado pelos tribunais da ditadura a 15 anos de prisão afirmou «condenem-me! A História me absolverá!».
Fruto do poderoso ascenso da luta operária que exigia, entre outras reivindicações, a amnistia dos presos políticos, passados apenas dois anos vários revolucionários seriam libertados. Entre eles encontrava-se Fidel.
Sucedem-se então os históricos acontecimentos que conduziriam ao triunfo da revolução. A estruturação do movimento revolucionário 26 de Julho; a preparação no México da «expedição revolucionária»; o desembarque do iate Granma em Cuba; as vitórias contra o exército de Batista nas montanhas da Sierra Maestra; as ofensivas das colunas revolucionárias são alguns dos acontecimentos maiores da História de Cuba, indissociáveis do «assalto a Moncada», e que viriam a confluir na vitória a 1 de Janeiro de 1959 com a fuga do ditador Batista.
O assalto a Moncada é de facto «um dia histórico não só para Cuba mas para toda a América Latina» – como referiu o presidente boliviano Evo Morales – assim como o são todos os acontecimentos que se lhe sucederam. Mas eles têm ainda maior valor quanto a História dos quase últimos cinquenta anos da nação cubana continua a honrar os princípios, a coragem e a determinação dos revolucionários de então. Cuba segue, «teimosamente», o seu caminho. Um caminho escolhido pelo seu povo que dá lições ao mundo. Num momento em que os Estados Unidos fornecem dezenas de milhões de dólares de armas às ditaduras do Médio Oriente e ao amigo israelita, Cuba, apesar das dificuldades inerentes ao bloqueio norte-americano que garrota a sua economia há quase meio século, exporta solidariedade, espalhando dezenas de milhares de médicos pelo mundo. Cuba é referência na Saúde, na Educação e na estabilidade das relações laborais. Tudo isto conseguido debaixo do mais cerrado fogo imperialista contra o carácter socialista da revolução cubana de que são exemplos a Baía dos Porcos ou as 3500 vítimas de atentados terroristas contra Cuba.
Passado quase meio Século, Cuba passou e passa por testes difíceis – como a derrocada socialista a Leste, o período especial ou as mais recentes ameaças vindas de Washington e de Bruxelas. Mas fruto desses mesmos grandes desafios a que está sujeita, Cuba tem hoje características únicas no Mundo. Uma revolução socialista que mantém a sua rebeldia e o seu carácter inacabado, mas que simultaneamente adquiriu solidez e maturidade. Por isso inspira hoje processos novos na América Latina que apesar de não maduros estão a sacudir o domínio imperialista na região.
Um diário português titulava há dois dias: «Nada de novo após um ano sem Fidel na presidência». Quão errados estão aqueles que confundem o seu desejo de ver Cuba vergar com novidade. A esses é preciso dizer que quem constrói o novo em Cuba é o seu povo e não as secretas do imperialismo, as multinacionais ou os grupos conspirativos. É assim uma revolução socialista, soberana e nova todos os dias!