Carris interrompe circulação do 18

CDU exige transportes de substituição

Está interrompida a circulação do eléctrico 18 durante o mês de Agosto. Esta carreira já esteve por diversas vezes ameaçada porque a Carris, por razões economicistas, quis acabar com este serviço essencial.

Trata-se de pessoas com especiais dificuldades de mobilidade

«Espera-se pois que este não seja o pretexto para a Carris vir a terminar com a carreira 18», alertou, em nota à comunicação social, a CDU da Ajuda.
Os utentes desta carreira são em grande parte idosos que precisam de se deslocar à Baixa de Lisboa. «Trata-se de pessoas com especiais dificuldades de mobilidade. Por essa razão mais ainda se deve defender o “18”. É o que a CDU tem feito», acrescenta a coligação, recordando que, em tempos, já se discutiu, na Assembleia da República, uma petição aprovada por unanimidade em defesa da carreira, pela falta que faz aos utentes da Ajuda, de Alcântara e da cidade.
Neste sentido, a CDU, «que manter-se-á atenta, em defesa dos utentes», exige à Carris, neste período de obras, garantir transportes de substituição.

Serviço reduzido até 2008

No passado dia 23 de Julho, o Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, com a cobertura do Governo PS, encerrou a Linha Amarela a partir das 22h50, no troço entre as estações Cidade Universitária e Rato, por um período de seis meses para a realização de trabalhos de intervenção no túnel entre Picoas e o Marquês de Pombal.
Considerando que as intervenções de manutenção são indispensáveis, o Sector de Transportes de Lisboa do PCP considerou, entretanto, que «tais interrupções devem ser compensadas com a disponibilização de serviços alternativos que permitam aos utentes a necessária mobilidade».
No entanto, o que se verifica é que os serviços alternativos que o Metropolitano previu ficam muito aquém das necessidades. «Tais serviços correspondem a três carreiras de autocarros da Carris e mais um serviço disponibilizado pelo Metro, em autocarros», informam os comunistas.
O PCP já questionou o Governo sobre esta situação através de requerimento e exige o reforço do serviço alternativo e a sua passagem pela Cidade Universitária, servindo a população estudantil, os trabalhadores das universidades e o Hospital de Santa Maria.


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