Secreta espiou magistrados
O Serviço de Inteligência e Segurança Militar Italiano (SISMI) espiou ilegalmente juizes e magistrados de vários países europeus. As violações terão ocorrido entre 2001 e 2003, e depois durante o ano de 2006.
A informação foi confirmada, quarta-feira da semana passada, pelo Conselho Superior de Magistratura (CSM) de Itália na apresentação pública, em Roma, das conclusões de um processo de investigação suscitado por denúncias feitas por alguns dos magistrados visados.
Reagindo ao sucedido, o presidente da associação Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdade (MEDEL) – estrutura que integra magistrados de Portugal, Espanha, França, Itália, República Checa, Chipre, Bélgica, Polónia, Roménia, Alemanha e Grécia –, Miguel Carmona Ruano, explicou que o SISMI acedeu «às nossas listas de distribuição de correio electrónico, assim como procedeu à redacção de informações tendenciosas e fraudulentas sobre actividades da associação e dos seus membros».
O objectivo da secreta italiana era «observar» juizes «definidos como portadores de pensamentos e estratégias desestabilizadoras» ligados «a partidos de esquerda», refere o CSM citando os autos das averiguações levadas a cabo em Roma e Milão.
Niccolo Pollari, então director do SISMI, foi entretanto exonerado do cargo por Romano Prodi. Pollari estará igualmente envolvido no rapto de um clérigo islâmico pela CIA, em 2003.
A informação foi confirmada, quarta-feira da semana passada, pelo Conselho Superior de Magistratura (CSM) de Itália na apresentação pública, em Roma, das conclusões de um processo de investigação suscitado por denúncias feitas por alguns dos magistrados visados.
Reagindo ao sucedido, o presidente da associação Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdade (MEDEL) – estrutura que integra magistrados de Portugal, Espanha, França, Itália, República Checa, Chipre, Bélgica, Polónia, Roménia, Alemanha e Grécia –, Miguel Carmona Ruano, explicou que o SISMI acedeu «às nossas listas de distribuição de correio electrónico, assim como procedeu à redacção de informações tendenciosas e fraudulentas sobre actividades da associação e dos seus membros».
O objectivo da secreta italiana era «observar» juizes «definidos como portadores de pensamentos e estratégias desestabilizadoras» ligados «a partidos de esquerda», refere o CSM citando os autos das averiguações levadas a cabo em Roma e Milão.
Niccolo Pollari, então director do SISMI, foi entretanto exonerado do cargo por Romano Prodi. Pollari estará igualmente envolvido no rapto de um clérigo islâmico pela CIA, em 2003.