Vírus da SIDA resiste
O encerramento da 2.ª Conferência Internacional sobre SIDA, quarta-feira da semana passada, que reuniu em Paris investigadores e especialistas de todo o mundo terminou com mais um sinal de preocupação quanto à evolução da epidemia.
Um estudo realizado em 17 países europeus, incluindo Portugal, revelou que cerca de 10% dos infectados com o VIH são resistentes aos tratamentos convencionais, comprovando a mutabilidade e a propagação das chamadas superinfecções com mais de uma estirpe do vírus.
Esta novidade vem dificultar a descoberta de uma vacina preventiva para a doença, bem como a aplicação de terapêuticas adequadas a indivíduos já infectados, uma vez que a conjugação de dois tipos ou sub-tipos do vírus criam um novo agente híbrido que não reage às drogas.
Uma outra investigação veio, no entanto, assinalar progressos no combate à doença. O risco por transmissão vertical pode ser reduzido se forem ministrados aos fetos anti-retrovirais, cuja acção inibe a infecção através do leite materno.
Um estudo realizado em 17 países europeus, incluindo Portugal, revelou que cerca de 10% dos infectados com o VIH são resistentes aos tratamentos convencionais, comprovando a mutabilidade e a propagação das chamadas superinfecções com mais de uma estirpe do vírus.
Esta novidade vem dificultar a descoberta de uma vacina preventiva para a doença, bem como a aplicação de terapêuticas adequadas a indivíduos já infectados, uma vez que a conjugação de dois tipos ou sub-tipos do vírus criam um novo agente híbrido que não reage às drogas.
Uma outra investigação veio, no entanto, assinalar progressos no combate à doença. O risco por transmissão vertical pode ser reduzido se forem ministrados aos fetos anti-retrovirais, cuja acção inibe a infecção através do leite materno.