Combates regressam ao Líbano
Pelo menos uma centena de pessoas morreu e um número indeterminado ficou ferida em três dias de combates entre exército libanês e refugiados palestinianos no campo de Nahr al-Bared, na região de Tripoli, no Norte do Líbano.
A campanha das tropas regulares do governo de Beirute contra os refugiados palestinianos começou quando os militares irromperam na área dos acampamentos, violando um acordo histórico, estabelecido no final dos anos 60, entre as autoridades locais e a Organização de Libertação da Palestina. No Líbano mantêm-se uma dúzia de campos de refugiados palestinianos. Só em Nahr al-Bared vivem cerca de 40 mil deslocados de guerra.
De acordo com notícias veiculadas por agências internacionais, a ordem para entrar no campo foi dada pelo próprio primeiro-ministro, Fouad Siniora, amplamente contestado pelo povo libanês em gigantescas acções de massas promovidas pelo Hezbollah, pelo Partido Comunista Libanês e por outras forças políticas e sociais representativas das diversas comunidades étnicas e religiosas do país, xiitas, sunitas, drusos, católicos, cristãos maronitas.
A decisão do executivo liderado por Fouad Siniora foi alegadamente tomada na sequência de uma perseguição movida pela polícia a dois responsáveis pelo assalto a um banco, acção à qual terão respondido os populares e um suposto grupo armado, a Fatah al-Islam, com fogo real contra os agentes.
Na operação estão mobilizadas unidades de infantaria e artilharia pesada do exército libanês, o mesmo que se manteve praticamente inoperacional quando Israel atacou e invadiu o Sul do Líbano, justificando a capitulação perante a intentona sionista com a incapacidade de responder à poderosa máquina de guerra de Tel Avive.
Os fortes bombardeamentos efectuados por unidades de tanques já deixaram marcas de destruição no campo de Nahr al-Bared e as Nações Unidas temem que a escalada da violência agrave ainda mais as difíceis condições de vida no território.
De acordo com Richard Cook, responsável da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) no Líbano, o número de vítimas civis pode subir drasticamente com o evoluir dos acontecimentos, na medida em que com o romper da trégua a organização encontra-se limitada na sua capacidade de fornecimento de água, medicamentos e géneros alimentares.
Fontes médicas relatam que os cadáveres de soldados, combatentes e civis se amontoam à entrada do campo, já que ninguém se arrisca a recolhe-los com medo de ser apanhado na intensa troca de tiros entre as partes.
A campanha das tropas regulares do governo de Beirute contra os refugiados palestinianos começou quando os militares irromperam na área dos acampamentos, violando um acordo histórico, estabelecido no final dos anos 60, entre as autoridades locais e a Organização de Libertação da Palestina. No Líbano mantêm-se uma dúzia de campos de refugiados palestinianos. Só em Nahr al-Bared vivem cerca de 40 mil deslocados de guerra.
De acordo com notícias veiculadas por agências internacionais, a ordem para entrar no campo foi dada pelo próprio primeiro-ministro, Fouad Siniora, amplamente contestado pelo povo libanês em gigantescas acções de massas promovidas pelo Hezbollah, pelo Partido Comunista Libanês e por outras forças políticas e sociais representativas das diversas comunidades étnicas e religiosas do país, xiitas, sunitas, drusos, católicos, cristãos maronitas.
A decisão do executivo liderado por Fouad Siniora foi alegadamente tomada na sequência de uma perseguição movida pela polícia a dois responsáveis pelo assalto a um banco, acção à qual terão respondido os populares e um suposto grupo armado, a Fatah al-Islam, com fogo real contra os agentes.
Na operação estão mobilizadas unidades de infantaria e artilharia pesada do exército libanês, o mesmo que se manteve praticamente inoperacional quando Israel atacou e invadiu o Sul do Líbano, justificando a capitulação perante a intentona sionista com a incapacidade de responder à poderosa máquina de guerra de Tel Avive.
Os fortes bombardeamentos efectuados por unidades de tanques já deixaram marcas de destruição no campo de Nahr al-Bared e as Nações Unidas temem que a escalada da violência agrave ainda mais as difíceis condições de vida no território.
De acordo com Richard Cook, responsável da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) no Líbano, o número de vítimas civis pode subir drasticamente com o evoluir dos acontecimentos, na medida em que com o romper da trégua a organização encontra-se limitada na sua capacidade de fornecimento de água, medicamentos e géneros alimentares.
Fontes médicas relatam que os cadáveres de soldados, combatentes e civis se amontoam à entrada do campo, já que ninguém se arrisca a recolhe-los com medo de ser apanhado na intensa troca de tiros entre as partes.