Suécia favorece fortunas
A coligação de direita que governa a Suécia desde Outubro de 2006 acaba de anunciar a abolição do imposto sobre fortunas já este ano, alegando que «é preciso fazer com que o dinheiro fique no país», segundo explicou o ministro das Finanças, Anders Borg.
Este imposto consiste numa taxa de 1,5 por cento sobre o património de valor superior a 160 mil euros e abrange cerca de cinco por cento das famílias. Contudo, a receita para o Estado é relativamente modesta (cerca de 519 milhões de euros por ano), o que se deve à isenção que os empresários mais ricos lograram alcançar em 1997, após terem ameaçado transferir para o estrangeiro as respectivas sedes sociais.
No parlamento, a medida apenas foi criticada pelo Partido de Esquerda sueco. Os sociais-democratas não contestaram a eliminação do imposto, embora considerem que tal deve integrar-se «num contexto adequado de política de redistribuição». Contudo, o antigo ministro da Economia, Thomas Östros, não deixou de constatar que «os ricos são favorecidos, o que pode conduzir a uma revolta fiscal».
Este imposto consiste numa taxa de 1,5 por cento sobre o património de valor superior a 160 mil euros e abrange cerca de cinco por cento das famílias. Contudo, a receita para o Estado é relativamente modesta (cerca de 519 milhões de euros por ano), o que se deve à isenção que os empresários mais ricos lograram alcançar em 1997, após terem ameaçado transferir para o estrangeiro as respectivas sedes sociais.
No parlamento, a medida apenas foi criticada pelo Partido de Esquerda sueco. Os sociais-democratas não contestaram a eliminação do imposto, embora considerem que tal deve integrar-se «num contexto adequado de política de redistribuição». Contudo, o antigo ministro da Economia, Thomas Östros, não deixou de constatar que «os ricos são favorecidos, o que pode conduzir a uma revolta fiscal».