Fusão na esquerda alemã
O partido Esquerda.PDS e a Alternativa para o Trabalho e Justiça Social (WASG) aprovaram, em congressos separados, a unificação das duas formações num novo partido, que receberá a designação de Partido de Esquerda (Linkspartei).
A decisão, tomada no dia 25 de Março, em Dortmund, deverá culminar com a realização de um congresso fundador, previsto para 16 de Junho, que será precedido de consultas internas.
Os dois partidos já dispõem actualmente de um grupo parlamentar comum no parlamento alemão que é presidido conjuntamente por Gregor Gysi, líder da Esquerda.PDS (herdeiro do antigo Partido Socialista Unificado da Alemanha), e por Oskar Lafontaine, antigo dirigente do partido social-democrata (SPD) e actual líder do WASG, que reúne nas suas fileiras sindicalistas e diversas correntes antiglobalização.
Nas legislativas de 2005, os dois partidos concorreram coligados em todo o território da Alemanha, tornando-se a quarta força política do país com 8,7 por cento dos votos e 53 deputados.
O anúncio da fusão suscitou alguma apreensão entre os sociais-democratas, que integram o governo federal alemão ao lado dos conservadores. Segundo, Ottmar Schreiner, dirigente da ala esquerda do SPD, o seu partido «corre o risco de perder uma parte das camadas sociais mais desfavorecidas para o novo concorrente da esquerda».
A decisão, tomada no dia 25 de Março, em Dortmund, deverá culminar com a realização de um congresso fundador, previsto para 16 de Junho, que será precedido de consultas internas.
Os dois partidos já dispõem actualmente de um grupo parlamentar comum no parlamento alemão que é presidido conjuntamente por Gregor Gysi, líder da Esquerda.PDS (herdeiro do antigo Partido Socialista Unificado da Alemanha), e por Oskar Lafontaine, antigo dirigente do partido social-democrata (SPD) e actual líder do WASG, que reúne nas suas fileiras sindicalistas e diversas correntes antiglobalização.
Nas legislativas de 2005, os dois partidos concorreram coligados em todo o território da Alemanha, tornando-se a quarta força política do país com 8,7 por cento dos votos e 53 deputados.
O anúncio da fusão suscitou alguma apreensão entre os sociais-democratas, que integram o governo federal alemão ao lado dos conservadores. Segundo, Ottmar Schreiner, dirigente da ala esquerda do SPD, o seu partido «corre o risco de perder uma parte das camadas sociais mais desfavorecidas para o novo concorrente da esquerda».