MUD Juvenil e a repressão fascista

Bela-Mandil: Gloriosa jornada da juventude

Com o objectivo de propagar os ideias da cultura, da alegria e da amizade, milhares de jovens, vindos dos mais variados pontos do Algarve, participaram, há 60 anos, mais precisamente no dia 23 de Março de 1947, no Festival da Juventude de Bela-Mandil, concelho de Olhão. Esta iniciativa, a par de tantas outras, marcada pela brutal intervenção da polícia fascista, foi uma consequência da criação, um ano antes, 1946, do Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD Juvenil), que rapidamente se expandiu por todo o País, através de comissões criadas por rapazes e raparigas representantes dos sectores mais combativos da juventude portuguesa.

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Mineiros exigem horários e salários dignos

Nas Pirites Alentejanas, na Somincor e na mina da Panasqueira, o capital multinacional enriquece à custa de ritmos de trabalho desumanos, de salários baixos e da precariedade laboral sem formação adequada, denunciaram, ao Avante!, os representantes dos trabalhadores.

«Os Comunistas e o Movimento Associativo Popular»

O PCP tem vindo a desenvolver uma consistente, persistente e continuada intervenção no sentido da afirmação, desenvolvimento e fortelecimento do movimento associativo popular. No entanto, a sua evolução, as suas tarefas em permanente mutação, em função da evolução da situação social, económica e política e da vida do País e das populações em que está inserido, exige uma reflexão aprofundada dos comunistas no sentido de acertar opiniões sobre a situação actual do movimento associativo, as questões e direitos centrais que se lhe colocam e o seu papel na sociedade e na luta pela melhoria das condições de vida das populações. Neste sentido, em entrevista ao Avante!, Augusto Flor e Carlos Rabaçal, dirigentes do PCP, anunciaram, para dia 14 de Abril, na Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, Almada, um Encontro Nacional de Quadros para falar do movimento associativo.

Luta sem tréguas pela independência e soberania

Proveniente de Madrid, com escala em Oran, o voo da Companhia Air Algérie aterra no pequeno aeroporto militar de Tindouf, no sudoeste da Argélia. É nesta região inóspita do Saara que se situam os campos de refugiados Saarauis, o complexo político/administrativo da Frente Polisário e os órgãos de Estado da República Árabe Saaraui Democrática. Delegações de cinco continentes desembarcam e pisam com emoção aquela terra solidária com a causa Saaraui, sob um sol branco e forte, ainda assim uma temperatura amena e suportável e muito longe dos cinquenta e tal graus da época de Verão. A convite da Frente Polisário vão participar na Conferência Internacional de Solidariedade com o Povo Saaraui, um povo que resiste e luta, em condições verdadeiramente dramáticas, pelo direito à fundação do seu Estado nacional, independente e soberano.

Com a esperança na voz

Adriano Correia de Oliveira faria, segunda-feira, 65 anos. Nascido no Porto a 9 de Abril de 1942, morreu cedo de mais: apenas 40 anos depois, em Avintes, a mesma localidade que o viu crescer. Mas, se foi breve demais esta vida, não foi vivida em vão.