EUA e Israel mantêm boicote
O governo de unidade nacional palestiniano, integrado pelo Hamas, pela Fatah e por outros grupos políticos independentes, foi ratificado pelo Conselho Legislativo da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) num plenário em que faltaram os 41 deputados presos pelo exército israelita.
Durante a apresentação do executivo, sábado, e posteriormente na primeira reunião do governo, domingo, o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, e o presidente da ANP, Mahmud Abbas, apresentaram as principais prioridades governativas, entre as quais se incluem o cessar das hostilidades entre facções palestinianas; o fim do boicote decretado pelos EUA, UE e Israel e do cerco ao povo palestiniano; e o regresso à mesa das negociações com o objectivo de estabelecer bases sólidas para a pacificação do conflito israelo-palestiniano.
Muito embora Haniyeh tenha afirmado estar disposto «a respeitar as resoluções de legitimidade internacional e os acordos assinados pela Organização de Libertação da Palestina (OLP)», e até tenha indicado Abbas como representante dos palestinianos junto do chamado Quarteto para o Médio Oriente, norte-americanos e israelitas reagiram negativamente e anunciaram a manutenção das sanções.
Washington revelou ainda que só negoceia com ministros da Fatah, posição alinhada com a do governo de Telavive que, no mesmo dia em que reuniam os homólogos palestinianos, decidia manter o boicote imposto à ANP, decisão que contraria a posição defendida pelo próprio povo israelita, cuja maioria é favorável ao fim das sanções, segundo sondagem recente.
A UE reagiu, para já, com cautela, posição não secundada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que se mostrou «decepcionado» porque, explicou, o governo de Haniyeh não renunciou ao «legítimo direito dos palestinianos à resistência sob todas as formas».
Durante a apresentação do executivo, sábado, e posteriormente na primeira reunião do governo, domingo, o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, e o presidente da ANP, Mahmud Abbas, apresentaram as principais prioridades governativas, entre as quais se incluem o cessar das hostilidades entre facções palestinianas; o fim do boicote decretado pelos EUA, UE e Israel e do cerco ao povo palestiniano; e o regresso à mesa das negociações com o objectivo de estabelecer bases sólidas para a pacificação do conflito israelo-palestiniano.
Muito embora Haniyeh tenha afirmado estar disposto «a respeitar as resoluções de legitimidade internacional e os acordos assinados pela Organização de Libertação da Palestina (OLP)», e até tenha indicado Abbas como representante dos palestinianos junto do chamado Quarteto para o Médio Oriente, norte-americanos e israelitas reagiram negativamente e anunciaram a manutenção das sanções.
Washington revelou ainda que só negoceia com ministros da Fatah, posição alinhada com a do governo de Telavive que, no mesmo dia em que reuniam os homólogos palestinianos, decidia manter o boicote imposto à ANP, decisão que contraria a posição defendida pelo próprio povo israelita, cuja maioria é favorável ao fim das sanções, segundo sondagem recente.
A UE reagiu, para já, com cautela, posição não secundada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que se mostrou «decepcionado» porque, explicou, o governo de Haniyeh não renunciou ao «legítimo direito dos palestinianos à resistência sob todas as formas».