Concentração assinala Dia da Juventude
O Dia da Juventude, comemorado a 28 de Março, será assinalado pela Interjovem com uma concentração em Lisboa. Será um Dia Nacional de Luta dos Jovens Trabalhadores.
Salários baixos e a desregulação dos horários são alguns dos problemas
O encontro está marcado para as 14h30 do próximo dia 28, no Rossio, em Lisboa. O objectivo da Interjovem é transformar o Dia Nacional da Juventude num Dia Nacional de Luta dos Jovens Trabalhadores. «Não somos descartáveis. Precariedade é injustiça», afirma a organização, defendendo a estabilidade no emprego.
A Interjovem exige que um posto de trabalho permanente corresponda a um trabalhador com contrato de trabalho efectivo, bem como a revogação das normas mais gravosas do Código do Trabalho, incluindo a que se refere ao primeiro emprego. Reivindica ainda aumentos reais dos salários e a aplicação dos direitos laborais e da contratação colectiva a todos.
Os jovens são os principais afectados pelos empregos precários: 1 em cada 3 jovens tem um contrato de trabalho não permanente, representando 66 por cento do total dos trabalhadores precários, valores que a Interjovem considera que «demonstram bem o flagelo da precariedade no seioo dos jovens trabalhadores portugueses».
Este problema é agravado pelos baixos salários, a desregulamentação e a inexistência de categorias e carreiras profissionais, o bloqueio da negociação colectiva, a desregulação dos horários de trabalho e da legislação laboral, a elevada taxa de desemprego, a insuficiente formação profissional inicial e contínua e o aumento do custo de vida, com a subida das taxas de juro para a habitação e do preço dos alimentos, da água, da electricidade, dos transportes públicos, entre outros.
Agravamento
«O Governo pretende agravar ainda mais os níveis de precariedade quando avança com uma nova proposta de lei para o trabalho temporário, que, a ser aprovada, legalizaria tudo o que actualmente é ilegal», alerta a Interjovem.
A organização refere ainda «uma ofensiva generalizada no espaço da União Europeia, com a concordância do Governo do PS e dos patrões, de desregulamentar o mercado de trabalho para este se adaptar, segundo afirmam, aos impactos da globalização».
«Nesta linha, no plano laboral, surge o lançamento do Livro Verde, que visa implementar a “flexisegurança”, que mais não é do que a tentativa de liberalizar os despedimentos, precarizar ainda mais o mercado de trabalho e atacar a contratação colectiva», comenta.
O Dia Nacional da Juventude é tradicionalmente associado à luta pelos direitos individuais e colectivos dos jovens e por melhores condições de vida, educação, formação e trabalho.
A Interjovem exige que um posto de trabalho permanente corresponda a um trabalhador com contrato de trabalho efectivo, bem como a revogação das normas mais gravosas do Código do Trabalho, incluindo a que se refere ao primeiro emprego. Reivindica ainda aumentos reais dos salários e a aplicação dos direitos laborais e da contratação colectiva a todos.
Os jovens são os principais afectados pelos empregos precários: 1 em cada 3 jovens tem um contrato de trabalho não permanente, representando 66 por cento do total dos trabalhadores precários, valores que a Interjovem considera que «demonstram bem o flagelo da precariedade no seioo dos jovens trabalhadores portugueses».
Este problema é agravado pelos baixos salários, a desregulamentação e a inexistência de categorias e carreiras profissionais, o bloqueio da negociação colectiva, a desregulação dos horários de trabalho e da legislação laboral, a elevada taxa de desemprego, a insuficiente formação profissional inicial e contínua e o aumento do custo de vida, com a subida das taxas de juro para a habitação e do preço dos alimentos, da água, da electricidade, dos transportes públicos, entre outros.
Agravamento
«O Governo pretende agravar ainda mais os níveis de precariedade quando avança com uma nova proposta de lei para o trabalho temporário, que, a ser aprovada, legalizaria tudo o que actualmente é ilegal», alerta a Interjovem.
A organização refere ainda «uma ofensiva generalizada no espaço da União Europeia, com a concordância do Governo do PS e dos patrões, de desregulamentar o mercado de trabalho para este se adaptar, segundo afirmam, aos impactos da globalização».
«Nesta linha, no plano laboral, surge o lançamento do Livro Verde, que visa implementar a “flexisegurança”, que mais não é do que a tentativa de liberalizar os despedimentos, precarizar ainda mais o mercado de trabalho e atacar a contratação colectiva», comenta.
O Dia Nacional da Juventude é tradicionalmente associado à luta pelos direitos individuais e colectivos dos jovens e por melhores condições de vida, educação, formação e trabalho.