Luta foi determinante
O PCP considera positiva a não concretização da OPA lançada pela Sonaecom à PT, «impedindo, no imediato, o desmembramento da empresa e a alteração do seu papel estratégico nos serviços de telecomunicações em Portugal». Em comunicado do dia 2, a Coordenadora Nacional do PCP para as Telecomunicações valorizou o papel que a luta dos trabalhadores desempenhou em todo o processo, travando a «liquidação de mais de três mil postos de trabalho directos e outros direitos que estariam colocados em causa».
Mas, destaca também o PCP, esta posição dos trabalhadores não pode ser entendida como a legitimação das medidas implementadas pela actual administração da PT. A administração, denunciam os comunistas, utilizou a OPA para desferir um violento ataque ao serviço de saúde dos seus trabalhadores.
No comunicado, o PCP denunciou ainda a abstenção do Governo na Assembleia Geral de Accionistas. Para os comunistas, o executivo deveria ter assumido as suas responsabilidades e inviabilizado o negócio, «tendo em conta o carácter estratégico do sector das telecomunicações».
Os comunistas salientam o facto de, «num quadro de grandes dificuldades económicas para a maioria dos trabalhadores e do povo português, esta operação ter alimentado diversas manobras de especulação bolsista que, sem nada criar, se traduziram em novas concentrações de capital e em linhas de financeirização da economia que se projectarão no futuro». E denunciam também que a operação se traduziu num agravamento das condições de vida dos trabalhadores e dos interesses dos utentes.
O PCP, salienta o comunicado, continuará a intervir «pela existência de um sector público forte e qualificado de telecomunicações, pela defesa da PT, dos direitos dos seus trabalhadores e dos interesses dos utentes».
Mas, destaca também o PCP, esta posição dos trabalhadores não pode ser entendida como a legitimação das medidas implementadas pela actual administração da PT. A administração, denunciam os comunistas, utilizou a OPA para desferir um violento ataque ao serviço de saúde dos seus trabalhadores.
No comunicado, o PCP denunciou ainda a abstenção do Governo na Assembleia Geral de Accionistas. Para os comunistas, o executivo deveria ter assumido as suas responsabilidades e inviabilizado o negócio, «tendo em conta o carácter estratégico do sector das telecomunicações».
Os comunistas salientam o facto de, «num quadro de grandes dificuldades económicas para a maioria dos trabalhadores e do povo português, esta operação ter alimentado diversas manobras de especulação bolsista que, sem nada criar, se traduziram em novas concentrações de capital e em linhas de financeirização da economia que se projectarão no futuro». E denunciam também que a operação se traduziu num agravamento das condições de vida dos trabalhadores e dos interesses dos utentes.
O PCP, salienta o comunicado, continuará a intervir «pela existência de um sector público forte e qualificado de telecomunicações, pela defesa da PT, dos direitos dos seus trabalhadores e dos interesses dos utentes».