A população de Paialvo, concelho de Tomar, fruto da sua luta em defesa do direito à saúde, conseguiu conquistar uma pequena vitória: a manutenção do médico na extensão de saúde daquela freguesia.
Convocados pela Junta, os habitantes da freguesia reuniu-se em plenário no dia 30 de Dezembro, onde decidiram mobilizar a população para uma concentração na manhã do dia 2 de Janeiro, data a partir da qual deixariam de ter médico. Nesse plenário, usou da palavra Miguel Tiago, em representação do Grupo Parlamentar do PCP, que se solidarizou com aquela luta e se comprometeu a levar este problema à Assembleia da República.
No dia 2 de Janeiro, face à recusa do director do Centro de Saúde de Tomar em deslocar-se ao local para explicar aos presentes qual a razão para que os 1540 utentes da freguesia deixassem de ter médico, cerca de 150 pessoas resolveram deslocar-se à cidade para serem recebidos pelo director.
Na sequência dessa deslocação e da reunião com o director do centro de saúde com eleitos e um grupo de representantes dos utentes, ficou decidido que a população de Paialvo voltaria a ter médico na extensão de saúde daquela localidade.