Aulas sem condições
A CDU de Torres Vedras criticou o facto de alunos do primeiro ciclo do concelho terem aulas em sedes de colectividades, considerando que estes espaços não garantem «condições pedagógicas mínimas».
Até quando vão as crianças estar nesta situação?
Após uma visita a alguns destes locais, Paulo Gonçalves, eleito da CDU na Assembleia Municipal, disse que na colectividade de Ponte do Rol «o recreio é mínimo, é em terra batida e não tem qualquer árvore ou equipamento».
Noutra associação, em S. Mamede da Ventosa, «já choveu duas vezes» e nos «contentores adquiridos pela Câmara (situados sobretudo na cidade), as crianças ficam confinadas a esse mesmo espaço mais de seis horas por dia».
Na opinião do eleito comunista, «os espaços amplos destas colectividades são frios e dificultam a propagação da voz do professor».
«Se perante o encerramento de 16 escolas este ano o resultado é este, não aceitamos que se encerrem mais escolas no próximo ano lectivo», afirmou, à Lusa, Paulo Gonçalves.
«Não somos contra o encerramento de escolas, mas não podemos concordar que isso se traduza numa diminuição da qualidade em termos pedagógicos», frisou Paulo Gonçalves, que também é professor.
«Até quando vão as crianças estar nesta situação?», questionou, aludindo ao facto de apenas numa freguesia estarem a decorrer obras de construção de uma escola nova.
A CDU, que admite questionar o ministério da Educação sobre esta questão, considera «incompreensível e inaceitável que o ministério permita que funcionem aulas fora dos recintos escolares, não se sabendo até quando essas situações se vão prolongar».
Noutra associação, em S. Mamede da Ventosa, «já choveu duas vezes» e nos «contentores adquiridos pela Câmara (situados sobretudo na cidade), as crianças ficam confinadas a esse mesmo espaço mais de seis horas por dia».
Na opinião do eleito comunista, «os espaços amplos destas colectividades são frios e dificultam a propagação da voz do professor».
«Se perante o encerramento de 16 escolas este ano o resultado é este, não aceitamos que se encerrem mais escolas no próximo ano lectivo», afirmou, à Lusa, Paulo Gonçalves.
«Não somos contra o encerramento de escolas, mas não podemos concordar que isso se traduza numa diminuição da qualidade em termos pedagógicos», frisou Paulo Gonçalves, que também é professor.
«Até quando vão as crianças estar nesta situação?», questionou, aludindo ao facto de apenas numa freguesia estarem a decorrer obras de construção de uma escola nova.
A CDU, que admite questionar o ministério da Educação sobre esta questão, considera «incompreensível e inaceitável que o ministério permita que funcionem aulas fora dos recintos escolares, não se sabendo até quando essas situações se vão prolongar».