Israel não baixa armas

Ataques continuam em Gaza

Nove mortos e um número ainda não apurado de feridos é o balanço das últimas operações militares levadas a cabo, no dia de terça-feira, pelo exército israelita na Faixa de Gaza.
Estes ataques surgem horas depois dos militares de Telavive terem anunciado o fim do cerco da cidade de Beit Hanun, sitiada desde quarta-feira da semana passada e sujeita a intensos bombardeamentos aéreos e de artilharia, e a assassinatos selectivos perpetrados por atiradores furtivos.
Além de ter destruído inúmeros edifícios e infra-estruturas básicas em Beit Hanun, o exército de Israel roubou 62 vidas, entre as quais mulheres e crianças, e provocou pelo menos dois milhares de feridos.
Enquanto prossegue o genocídio em Gaza, o Partido Comunista de Israel lançou, juntamente com outras organizações integradas no movimento pela paz israelita, uma campanha internacional de repúdio pelo cerco do território.
O PC de Israel apela a uma forte mobilização internacional, até ao próximo dia 2 de Dezembro, em defesa de negociações entre Israel e «os legítimos representantes do povo palestiniano» e em prol do «respeito pela escolha política feita pelo povo da Palestina».
Para os comunistas de Israel, «a situação em Gaza atingiu níveis de emergência. Falta água, electricidade, medicamentos, a fome é generalizada e os serviços públicos não funcionam», pelo que urge promover um conjunto de acções de protesto que reclamem o fim dos ataques do exército israelita e a procura de uma solução negociada para o conflito.


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