Sindicatos afrontam governo
Os poderosos sindicatos suecos opõem-se à alteração do regime de subsídio de desemprego que o recém-empossado governo de direita pretende aplicar já a partir do próximo mês de Janeiro.
A reforma corresponde ao programa eleitoral dos conservadores que apostam na redução da carga fiscal e numa alegada «diferenciação» entre os que trabalham e os restantes.
Calculando realizar uma poupança superior a mil milhões de euros, o governo propõe-se aumentar as contribuições dos trabalhadores para as caixas de desemprego, para que passem a representar 35 por cento do orçamento do sistema, hoje financiado em 90 por cento pelo Estado.
Ao mesmo tempo preconiza uma redução do valor dos subsídios de desemprego, que hoje representam 80 por cento do último salário durante 300 dias, prolongáveis por igual período.
O projecto de reforma mantém este valor mas reduz o período para apenas 200 dias, após o que a percentagem baixa para 70 por cento nos 100 dias subsequentes e depois para 65 por cento.
Para o maior sindicato do país, Kommunal, que representa os trabalhadores das administrações regionais e serviços de saúde, estas alterações são inadmissíveis e teriam como efeito um abaixamento dos salários.
Contudo, ainda mais contestado é o facto de o governo querer agravar os requisitos de acesso ao subsídio de desemprego, obrigando a que o beneficiário tenha trabalhado pelo menos 80 horas por mês, em vez das actuais 70 horas, durante seis dos últimos 12 meses. Quem não cumprir estes mínimos apenas poderá candidatar-se ao rendimento mínimo garantido.
Os sindicatos consideram que esta medida discrimina em particular as mulheres, grande parte das quais trabalha a tempo parcial e corre assim o risco perder o direito ao subsídio de desemprego.
A reforma corresponde ao programa eleitoral dos conservadores que apostam na redução da carga fiscal e numa alegada «diferenciação» entre os que trabalham e os restantes.
Calculando realizar uma poupança superior a mil milhões de euros, o governo propõe-se aumentar as contribuições dos trabalhadores para as caixas de desemprego, para que passem a representar 35 por cento do orçamento do sistema, hoje financiado em 90 por cento pelo Estado.
Ao mesmo tempo preconiza uma redução do valor dos subsídios de desemprego, que hoje representam 80 por cento do último salário durante 300 dias, prolongáveis por igual período.
O projecto de reforma mantém este valor mas reduz o período para apenas 200 dias, após o que a percentagem baixa para 70 por cento nos 100 dias subsequentes e depois para 65 por cento.
Para o maior sindicato do país, Kommunal, que representa os trabalhadores das administrações regionais e serviços de saúde, estas alterações são inadmissíveis e teriam como efeito um abaixamento dos salários.
Contudo, ainda mais contestado é o facto de o governo querer agravar os requisitos de acesso ao subsídio de desemprego, obrigando a que o beneficiário tenha trabalhado pelo menos 80 horas por mês, em vez das actuais 70 horas, durante seis dos últimos 12 meses. Quem não cumprir estes mínimos apenas poderá candidatar-se ao rendimento mínimo garantido.
Os sindicatos consideram que esta medida discrimina em particular as mulheres, grande parte das quais trabalha a tempo parcial e corre assim o risco perder o direito ao subsídio de desemprego.