Esquerdas coligadas
O novo governo da Catalunha será constituído por uma coligação entre socialistas, republicanos e a ICV-EU-iA, cujos representantes divulgaram, na terça-feira, 7, as bases programáticas para a legislatura.
Acordo tripartido da esquerda propõe-se afirmar a nação catalã
O novo executivo será presidido por José Montilla, líder do Partido Socialista da Catalunha (PSC), e constituído por sete conselheiros socialistas, quatro da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que disporá igualmente da vice-presidência e dois da ICV-EU-iA (Iniciativa pela Catalunha, Verdes-Esquerda Unida e Alternativa).
Na véspera do anúncio oficial, feito perante os deputados do parlamento catalão, representantes destes partidos subscreveram um documento programático em que se comprometem a «iniciar um longo período de estabilidade, de coesão social, de progresso económico, desenvolvimento sustentável e de ambição nacional».
Este documento, intitulado «Entendimento Nacional para o Progresso», coloca claramente o objectivo de «avançar na expressão plena da nação catalã».
A apresentação do novo governo foi feita uma semana após as eleições regionais realizadas no dia 1, nas quais, a Convergência e União (centro-direita) foi o partido mais votado (31,5 por cento e 48 deputados), seguindo-se o PSC (27 por cento e 37 deputados), a ERC (14 por cento e 21 deputados) e o Partido Popular (10,1 por cento e 14 mandatos.
Ao contrário dos socialistas e republicanos, a Iniciativa pela Catalunha (ICV-EUiA) foi a única formação à esquerda que registou uma subida eleitoral, conquistando mais três deputados do que em 2003, num total de 12 mandatos e 9,7 por cento dos votos. Por seu turno, o estreante Cidadãos pela Catalunha (CC), que recusa o discurso nacionalista, recolheu na sua primeira eleição três por cento dos votos e três mandatos.
Na véspera do anúncio oficial, feito perante os deputados do parlamento catalão, representantes destes partidos subscreveram um documento programático em que se comprometem a «iniciar um longo período de estabilidade, de coesão social, de progresso económico, desenvolvimento sustentável e de ambição nacional».
Este documento, intitulado «Entendimento Nacional para o Progresso», coloca claramente o objectivo de «avançar na expressão plena da nação catalã».
A apresentação do novo governo foi feita uma semana após as eleições regionais realizadas no dia 1, nas quais, a Convergência e União (centro-direita) foi o partido mais votado (31,5 por cento e 48 deputados), seguindo-se o PSC (27 por cento e 37 deputados), a ERC (14 por cento e 21 deputados) e o Partido Popular (10,1 por cento e 14 mandatos.
Ao contrário dos socialistas e republicanos, a Iniciativa pela Catalunha (ICV-EUiA) foi a única formação à esquerda que registou uma subida eleitoral, conquistando mais três deputados do que em 2003, num total de 12 mandatos e 9,7 por cento dos votos. Por seu turno, o estreante Cidadãos pela Catalunha (CC), que recusa o discurso nacionalista, recolheu na sua primeira eleição três por cento dos votos e três mandatos.