Enfermeiros exigem negociação
Cerca de 40 enfermeiros estiveram de vigília, dia 27, frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto porque a tutela continua sem responder à proposta do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, SEP, relativa à revisão da carreira de enfermagem, apresentada em Abril de 2005.
Numa sátira encenada pelos participantes na vigília, o SEP/CGTP-IN assinou um protocolo denominado CAMPOS, ou seja, “Cobrança Aberta ao Ministro que Prejudica Ostensivamente a Saúde”. Um «cobrador de dívidas» foi denunciando as políticas do ministro, este representado por um «homem estátua», vestido de negro e sempre em silêncio perante as acusações que lhe foram proferidas, relativas à sua incapacidade para negociar.
Os enfermeiros já recorreram à greve, a 27 de Junho, devido à ausência de negociações.
Mantendo-se o mutismo do ministro, o sindicato avisa que vai avançar com novas lutas.
Indecência no Algarve
No Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, 9 idosos, alguns em estado terminal, foram mantidos internados, durante cerca de duas semanas, em «condições desumanas», sujeitos ao pó e ao movimento decorrentes de obras de restauro e conservação das salas onde estavam internados.
Segundo a delegação regional de Faro do SEP, os pacientes só foram deslocados para instalações na Santa Casa da Misericórdia de Portimão, após uma reunião com o sindicato, que denunciou a situação.
O SEP considera «inaceitável» e «indecente» a forma como a Administração Regional de Saúde do Algarve e a direcção do Centro de Saúde mantiveram pacientes naquelas condições, no propósito inicial de os fazer ali permanecer até à conclusão das obras. A situação é ainda mais «inadmissível», uma vez que a solução encontrada podia ter sido aplicada no início das obras.
A falta de meios humanos no Centro de Saúde também foi denunciada pelo SEP, num comunicado de dia 27.
Apenas dois médicos e um enfermeiro garantem um serviço nocturno que dista 60 quilómetros do hospital mais próximo, em Faro. Com o fim do internamento, o SEP propôs que o enfermeiro ali em funções reforçasse o SAP, para garantir dois enfermeiros no turno, sem acréscimos de custos. Embora a proposta tenha sido aceite pelo presidente da ARSA, a directora do Centro de Saúde recusou-a.
Os enfermeiros enviaram-lhe um abaixo-assinado, onde avisam não terem capacidade, nas actuais condições, para garantir, com segurança, os cuidados prestados à população, mas o apelo voltou a ser ignorado.
Mantendo-se a situação, o SEP garante que vai exigir a demissão daquela directora.
Numa sátira encenada pelos participantes na vigília, o SEP/CGTP-IN assinou um protocolo denominado CAMPOS, ou seja, “Cobrança Aberta ao Ministro que Prejudica Ostensivamente a Saúde”. Um «cobrador de dívidas» foi denunciando as políticas do ministro, este representado por um «homem estátua», vestido de negro e sempre em silêncio perante as acusações que lhe foram proferidas, relativas à sua incapacidade para negociar.
Os enfermeiros já recorreram à greve, a 27 de Junho, devido à ausência de negociações.
Mantendo-se o mutismo do ministro, o sindicato avisa que vai avançar com novas lutas.
Indecência no Algarve
No Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, 9 idosos, alguns em estado terminal, foram mantidos internados, durante cerca de duas semanas, em «condições desumanas», sujeitos ao pó e ao movimento decorrentes de obras de restauro e conservação das salas onde estavam internados.
Segundo a delegação regional de Faro do SEP, os pacientes só foram deslocados para instalações na Santa Casa da Misericórdia de Portimão, após uma reunião com o sindicato, que denunciou a situação.
O SEP considera «inaceitável» e «indecente» a forma como a Administração Regional de Saúde do Algarve e a direcção do Centro de Saúde mantiveram pacientes naquelas condições, no propósito inicial de os fazer ali permanecer até à conclusão das obras. A situação é ainda mais «inadmissível», uma vez que a solução encontrada podia ter sido aplicada no início das obras.
A falta de meios humanos no Centro de Saúde também foi denunciada pelo SEP, num comunicado de dia 27.
Apenas dois médicos e um enfermeiro garantem um serviço nocturno que dista 60 quilómetros do hospital mais próximo, em Faro. Com o fim do internamento, o SEP propôs que o enfermeiro ali em funções reforçasse o SAP, para garantir dois enfermeiros no turno, sem acréscimos de custos. Embora a proposta tenha sido aceite pelo presidente da ARSA, a directora do Centro de Saúde recusou-a.
Os enfermeiros enviaram-lhe um abaixo-assinado, onde avisam não terem capacidade, nas actuais condições, para garantir, com segurança, os cuidados prestados à população, mas o apelo voltou a ser ignorado.
Mantendo-se a situação, o SEP garante que vai exigir a demissão daquela directora.