A alma da Festa do Avante!
A JCP é fundamental na construção, no funcionamento e no sucesso da Festa do Avante!. Há quem diga que os jovens comunistas são a alma da Quinta da Atalaia, com o seu trabalho em todo o terreno e o seu espírito descontraído e combativo. Daniel Azevedo, Ricardo Guerra e Gonçalo Ventura falam da participação da JCP na última Festa, satisfeitos com a edição deste ano e aguardando pela próxima.
A JCP faz um balanço muito positivo da sua participação na Festa do Avante! de 2006, desde a implantação. «Foi uma grande Festa», comenta Ricardo Guerra, da Direcção Nacional da JCP. O 8.º Congresso dos jovens comunistas – realizado em Maio, em Vila Nova de Gaia – terá contribuído para este sucesso. «Acho que todos saímos do Congresso muito motivados e isso ajudou muito no trabalho seguinte, nomeadamente com os novos militantes que foram construir a Festa», afirma. Daniel Azevedo, membro da Comissão Política da JCP, realça a vontade dos visitantes de irem à Festa: «As pessoas falam no espírito que existe na Atalaia e que não encontram em mais lado nenhum. Alguns até dizem que vão, não tanto pelos espectáculos, mas pelo ambiente.»
O trabalho militante é um dos elementos característicos do PCP e da JCP e que naturalmente se reflecte na Festa. É também um motivo de surpresa para muitos visitantes, quando percebem que tudo foi construído por voluntários. «Quem não é do Partido ou da JCP não sabe o que significa a militância, não está habituado a ver a malta a trabalhar de graça e a pagar as deslocações e as refeições. Podem não perceber bem o que é trabalhar por uma causa, mas depois, quando estão na Festa, ficam admirados por darmos o nosso tempo e o nosso trabalho e ver que é assim que funcionamos», adianta Daniel Azevedo.
Há quem passe da surpresa para a militância, inscrevendo-se na JCP. Ricardo Guerra dá o exemplo de dois rapazes que visitaram a Atalaia pela primeira vez este ano, convencidos por alguns amigos: «Eles pensavam que a Festa era só política e não sabiam que havia teatro, exposições, artesanato, debates... Ficaram com outra ideia e tornaram-se militantes.»
Ricardo fala nestes casos com grande contentamento. «Quando estas coisas acontecem sinto uma emoção muito grande. É por isso que a gente luta no dia-a-dia. Depois cabe-nos a nós responsabilizar os novos militantes logo de início, com várias tarefas, das mais simples às mais complexas. Para se formar quadros, têm de ser responsabilizados, participar nas reuniões, debates, etc. Eles tomaram a iniciativa, agora é a nossa vez.»
A Cidade da Juventude procura mostrar o que é a JCP, as suas propostas concretas para cada área e o trabalho que desenvolve. Nas palavras de Ricardo Guerra, «mostrar que é possível um mundo melhor e que, juntando-se à JCP, pode lutar pelos seus direitos». Contribui também para acabar com ideias erradas e mostrar a realidade da organização: «Há a ideia de que o PCP é um partido envelhecido e na Festa todos podem ver que isso não é verdade, que há muitos jovens.»
Construir a Festa
Durante a implantação da Festa, a JCP promoveu 11 jornadas de trabalho, o que corresponde a 26 dias e à participação de 1760 pessoas. Daniel Azevedo, mais uma vez, contribuiu para a construção da Festa em três jornadas de trabalho, uma delas de quatro dias. Há quatro anos que participa, fazendo o mesmo tipo de trabalho, mas sem se fartar. «Acaba por ser diferente porque as pessoas variam», refere destacando o trabalho colectivo e o espírito de camaradagem e fraternidade. «Cada um de nós faz um bocadinho, pouco, mas conseguimos construir uma coisa grande e bonita. Isso gera um bom ambiente tanto no momento do trabalho, como no convívio», declara.
Como muitos outros militantes e simpatizantes, Daniel Azevedo monta tubos, tira pregos, corta e prega tábuas, faz os balcões e as portas, prepara as tintas, pinta, põe toldos... «Nas primeiras vezes aprendi tudo. Nunca tinha feito nada parecido.» A formação política também está presente: «Passa pela aprendizagem dos conceitos de trabalho colectivo e do espírito de camaradagem. Isso serve-nos para o trabalho fora da Festa. Além disso, conhecemos casos e problemas de outras regiões e trocamos experiências.»
Mas as jornadas de implantação não são só trabalho. Há muita conversa, muito riso... e muitos jogos de futebol. «Eu gosto bastante daquele trabalho e daquele convívio, de reencontrar amigos, com quem estou poucas vezes», diz Daniel. Realizaram-se também três debates sobre «Os 30 Anos da Festa do Avante! e o jornal que lhe dá nome», com Leandro Martins; «A situação no Médio Oriente», com Paulo Marques; e «Música e Cultura na Festa», com Ruben de Carvalho. «São momentos de convívio, onde aprendemos com a experiência dos outros. Mas a malta continua em festa. Nesse último debate, o Ruben acabou a passar música e a malta esteve a divertir-se. É um ambiente único, só se vive ali. Mesmo as pessoas que não se conhecem estão umas com as outras como se se conhecessem.»
«Quando voltamos à Atalaia na jornada seguinte, é engraçado ver como as coisas estão diferentes. É bom ver a construção a avançar e estar tudo pronto no dia da Festa. Há ali um bocadinho de cada um de nós. Isso sabe bem a todos os que dão o seu contributo para aquela coisa tão bonita. Eu sinto que faço tão pouco, mas depois fazemos uma coisa em grande», afirma Daniel.
O trabalho militante é um dos elementos característicos do PCP e da JCP e que naturalmente se reflecte na Festa. É também um motivo de surpresa para muitos visitantes, quando percebem que tudo foi construído por voluntários. «Quem não é do Partido ou da JCP não sabe o que significa a militância, não está habituado a ver a malta a trabalhar de graça e a pagar as deslocações e as refeições. Podem não perceber bem o que é trabalhar por uma causa, mas depois, quando estão na Festa, ficam admirados por darmos o nosso tempo e o nosso trabalho e ver que é assim que funcionamos», adianta Daniel Azevedo.
Há quem passe da surpresa para a militância, inscrevendo-se na JCP. Ricardo Guerra dá o exemplo de dois rapazes que visitaram a Atalaia pela primeira vez este ano, convencidos por alguns amigos: «Eles pensavam que a Festa era só política e não sabiam que havia teatro, exposições, artesanato, debates... Ficaram com outra ideia e tornaram-se militantes.»
Ricardo fala nestes casos com grande contentamento. «Quando estas coisas acontecem sinto uma emoção muito grande. É por isso que a gente luta no dia-a-dia. Depois cabe-nos a nós responsabilizar os novos militantes logo de início, com várias tarefas, das mais simples às mais complexas. Para se formar quadros, têm de ser responsabilizados, participar nas reuniões, debates, etc. Eles tomaram a iniciativa, agora é a nossa vez.»
A Cidade da Juventude procura mostrar o que é a JCP, as suas propostas concretas para cada área e o trabalho que desenvolve. Nas palavras de Ricardo Guerra, «mostrar que é possível um mundo melhor e que, juntando-se à JCP, pode lutar pelos seus direitos». Contribui também para acabar com ideias erradas e mostrar a realidade da organização: «Há a ideia de que o PCP é um partido envelhecido e na Festa todos podem ver que isso não é verdade, que há muitos jovens.»
Construir a Festa
Durante a implantação da Festa, a JCP promoveu 11 jornadas de trabalho, o que corresponde a 26 dias e à participação de 1760 pessoas. Daniel Azevedo, mais uma vez, contribuiu para a construção da Festa em três jornadas de trabalho, uma delas de quatro dias. Há quatro anos que participa, fazendo o mesmo tipo de trabalho, mas sem se fartar. «Acaba por ser diferente porque as pessoas variam», refere destacando o trabalho colectivo e o espírito de camaradagem e fraternidade. «Cada um de nós faz um bocadinho, pouco, mas conseguimos construir uma coisa grande e bonita. Isso gera um bom ambiente tanto no momento do trabalho, como no convívio», declara.
Como muitos outros militantes e simpatizantes, Daniel Azevedo monta tubos, tira pregos, corta e prega tábuas, faz os balcões e as portas, prepara as tintas, pinta, põe toldos... «Nas primeiras vezes aprendi tudo. Nunca tinha feito nada parecido.» A formação política também está presente: «Passa pela aprendizagem dos conceitos de trabalho colectivo e do espírito de camaradagem. Isso serve-nos para o trabalho fora da Festa. Além disso, conhecemos casos e problemas de outras regiões e trocamos experiências.»
Mas as jornadas de implantação não são só trabalho. Há muita conversa, muito riso... e muitos jogos de futebol. «Eu gosto bastante daquele trabalho e daquele convívio, de reencontrar amigos, com quem estou poucas vezes», diz Daniel. Realizaram-se também três debates sobre «Os 30 Anos da Festa do Avante! e o jornal que lhe dá nome», com Leandro Martins; «A situação no Médio Oriente», com Paulo Marques; e «Música e Cultura na Festa», com Ruben de Carvalho. «São momentos de convívio, onde aprendemos com a experiência dos outros. Mas a malta continua em festa. Nesse último debate, o Ruben acabou a passar música e a malta esteve a divertir-se. É um ambiente único, só se vive ali. Mesmo as pessoas que não se conhecem estão umas com as outras como se se conhecessem.»
«Quando voltamos à Atalaia na jornada seguinte, é engraçado ver como as coisas estão diferentes. É bom ver a construção a avançar e estar tudo pronto no dia da Festa. Há ali um bocadinho de cada um de nós. Isso sabe bem a todos os que dão o seu contributo para aquela coisa tão bonita. Eu sinto que faço tão pouco, mas depois fazemos uma coisa em grande», afirma Daniel.