Pastores em crise
Ilda Figueiredo, eurodeputada do PCP, pede apoios à Comissão Europeia para ajudar os pastores do Parque Nacional da Peneda-Gerês para enfrentar os «graves prejuízos» causados pelos incêndios de Verão.
Ilda Figueiredo, que falava no decorrer de uma visita à freguesia do Soajo, em Arcos de Valdevez, uma das mais fustigadas pelas chamas, sublinhou que o problema «mais urgente e que tem que ser resolvido no imediato» é a falta de alimento para os animais. Esta iniciativa, promovida pelos comunistas de Viana do Castelo, contou com participação, para além dos vários dirigentes regionais e locais, de Raimundo Cabral, do Comité Central do PCP.
A eurodeputada apelou também à necessidade da retirada «imediata» da madeira queimada, «enquanto tem algum valor comercial», defendendo que, neste caso, a receita da venda deveria reverter integralmente para os proprietários, face aos «elevados» prejuízos que sofreram.
«Os Serviços Florestais não devem ficar com os 40 por cento da receita com que normalmente ficam», disse, instando ainda o Estado a criar parques de recolha de madeira no local.
Paralelamente, Ilda Figueiredo frisou que «deve ser reforçada a aposta na prevenção» com o aumento do número de equipas de sapadores florestais no terreno e que as casas florestais, «actualmente quase ao abandono», deveriam ser postas ao serviço da prevenção, da educação ambiental e do turismo.
«É necessária uma intervenção de fundo naquele que é o nosso único parque nacional, que corre graves riscos se não forem tomadas de imediato medidas de apoio às populações e de recuperação e regeneração ambiental», acrescentou.
Ilda Figueiredo garantiu que vai transmitir estas preocupações ao Grupo Parlamentar do PCP, para que este, por sua vez, as faça chegar à Assembleia da República.
Segundo dados avançados pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, nesta área protegida terão ardido, neste Verão, cerca de três mil hectares, afectando directamente «entre 200 a 300 pastores», que ficaram sem alimento para os seus animais.
A eurodeputada apelou também à necessidade da retirada «imediata» da madeira queimada, «enquanto tem algum valor comercial», defendendo que, neste caso, a receita da venda deveria reverter integralmente para os proprietários, face aos «elevados» prejuízos que sofreram.
«Os Serviços Florestais não devem ficar com os 40 por cento da receita com que normalmente ficam», disse, instando ainda o Estado a criar parques de recolha de madeira no local.
Paralelamente, Ilda Figueiredo frisou que «deve ser reforçada a aposta na prevenção» com o aumento do número de equipas de sapadores florestais no terreno e que as casas florestais, «actualmente quase ao abandono», deveriam ser postas ao serviço da prevenção, da educação ambiental e do turismo.
«É necessária uma intervenção de fundo naquele que é o nosso único parque nacional, que corre graves riscos se não forem tomadas de imediato medidas de apoio às populações e de recuperação e regeneração ambiental», acrescentou.
Ilda Figueiredo garantiu que vai transmitir estas preocupações ao Grupo Parlamentar do PCP, para que este, por sua vez, as faça chegar à Assembleia da República.
Segundo dados avançados pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, nesta área protegida terão ardido, neste Verão, cerca de três mil hectares, afectando directamente «entre 200 a 300 pastores», que ficaram sem alimento para os seus animais.