Contra a subserviência
O secretário-geral do PCP manifestou na segunda-feira a oposição do PCP ao envio de militares portugueses para o Líbano. À saída de uma reunião com os ministros da Administração Interna e da Defesa e com o Secretário de Estado dos assuntos europeus, Jerónimo de Sousa reafirmou que as soluções para o Médio Oriente não passam por «cumplicidades com o agressor, ou seja, Israel».
O PCP, afirmou, vê com muita inquietação a «diversificação, quase banalização, do envio de militares portugueses para vários pontos do globo em situação de conflitualidade». Para o dirigente comunista, nem sequer estão claros o estatuto, o mandato e os objectivos da força militar internacional. Sobre as declarações do Governo, que adiantou a possibilidade do envio de militares, Jerónimo de Sousa acusou o executivo de ter corrido depressa demais, lamentando que a posição portuguesa esteja «muito dependente» da União Europeia.
Já no dia anterior, numa iniciativa partidária no Algarve, Jerónimo de Sousa tinha criticado o silêncio do Governo em relação à agressão israelita no Líbano e a sua subserviência à política dos Estados Unidos da América. A «veneração» do Governo aos EUA, sustentou, viola a Constituição, «num país que deveria ser amante da paz entre os povos e estar ao lado de todos os explorados, dos que são vítimas do imperialismo».
O PCP, afirmou, vê com muita inquietação a «diversificação, quase banalização, do envio de militares portugueses para vários pontos do globo em situação de conflitualidade». Para o dirigente comunista, nem sequer estão claros o estatuto, o mandato e os objectivos da força militar internacional. Sobre as declarações do Governo, que adiantou a possibilidade do envio de militares, Jerónimo de Sousa acusou o executivo de ter corrido depressa demais, lamentando que a posição portuguesa esteja «muito dependente» da União Europeia.
Já no dia anterior, numa iniciativa partidária no Algarve, Jerónimo de Sousa tinha criticado o silêncio do Governo em relação à agressão israelita no Líbano e a sua subserviência à política dos Estados Unidos da América. A «veneração» do Governo aos EUA, sustentou, viola a Constituição, «num país que deveria ser amante da paz entre os povos e estar ao lado de todos os explorados, dos que são vítimas do imperialismo».