Renovar energias e reforçar a equipa
A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP decidiu anteontem substituir os camaradas Carlos Sousa, no cargo de presidente da Câmara, e Aranha Figueiredo, no cargo de vereador, assumindo uma necessidade de «renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios».
Grandes adversidades resultam da gestão ruinosa do PS em Setúbal e das políticas de sucessivos governos
A dar conta do teor da reunião de terça-feira à noite, foi divulgada à comunicação social uma nota de imprensa, que a seguir reproduzimos.
«Os dirigentes das organizações regionais e concelhias do PCP e do PEV têm vindo a fazer uma reflexão em que tiveram sempre, como pano de fundo, os problemas e as aspirações das populações e dos trabalhadores de Setúbal, assim como as condições necessárias para a concretização dos compromissos da CDU com a população do Concelho.
«Após apuramento da reflexão e discussão colectiva, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, reunida no dia 22 de Agosto de 2006, concluiu:
- Pela substituição de Carlos Sousa, actual Presidente, passando a exercer a função de Presidente da Câmara a actual Vereadora e Vice-Presidente Maria das Dores Meira.
- A entrada de Eusébio Candeias para Vereador.
- A saída de Aranha Figueiredo, actual Vereador.
- A entrada de Rui Higino (actual Presidente da Junta de Freguesia do Sado) para Vereador.
«A decisão de avançar com a substituição de um Vereador e do Presidente da Câmara é, sobretudo, uma necessidade assumida de renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios que temos pela frente, no seguimento do projecto autárquico apresentado pela CDU em Setúbal.
«Saudamos os camaradas que mudam de tarefa, saindo do actual Executivo, destacados autarcas com longos anos de actividade, que têm dignificado o PCP e a CDU, assim como o Poder Local Democrático, avaliados pela população e reconhecidos por gente dos mais variados quadrantes sociais, económicos e políticos.
«Num quadro de adversidade, causada pela herança e gestão ruinosa do PS, bem como pelas políticas de sucessivos governos, que coloca a Autarquia de Setúbal em situação particularmente difícil, saudamos os camaradas que iniciam novas tarefas no Executivo camarário, certos de que pelas provas dadas, vêm reforçar a capacidade de intervenção na continuidade da linha de orientação dos eleitos CDU: trabalho, honestidade e competência.»
O «relatório»
Na segunda-feira, a Concelhia tinha desmentido notícias do DN, que pretendiam relacionar uma eventual substituição de Carlos Sousa com uma alegada proposta de dissolução da autarquia, contida num relatório da Inspecção-Geral da Administração do Território. «Nas discussões em curso sobre a matéria», como se referia numa nota à imprensa, «nunca foi considerado, nem poderia ser, como factor de ponderação, um relatório de que mais ninguém, para além do jornal em causa, tem conhecimento».
A Concelhia condenou a «divulgação de um alegado relatório de um organismo de Estado, sem que a autarquia a que diz respeito tenha conhecimento, formal ou informal, desse documento», e reclamou o apuramento de responsabilidades por essa divulgação. «Trata-se, no nosso entender, de uma acção que pode configurar a utilização político-partidária de um organismo de Estado, como arma de arremesso contra uma autarquia que, em diversas ocasiões, defendeu posições incómodas para o actual Governo», comentou a Comissão Concelhia do Partido.
«Os dirigentes das organizações regionais e concelhias do PCP e do PEV têm vindo a fazer uma reflexão em que tiveram sempre, como pano de fundo, os problemas e as aspirações das populações e dos trabalhadores de Setúbal, assim como as condições necessárias para a concretização dos compromissos da CDU com a população do Concelho.
«Após apuramento da reflexão e discussão colectiva, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, reunida no dia 22 de Agosto de 2006, concluiu:
- Pela substituição de Carlos Sousa, actual Presidente, passando a exercer a função de Presidente da Câmara a actual Vereadora e Vice-Presidente Maria das Dores Meira.
- A entrada de Eusébio Candeias para Vereador.
- A saída de Aranha Figueiredo, actual Vereador.
- A entrada de Rui Higino (actual Presidente da Junta de Freguesia do Sado) para Vereador.
«A decisão de avançar com a substituição de um Vereador e do Presidente da Câmara é, sobretudo, uma necessidade assumida de renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios que temos pela frente, no seguimento do projecto autárquico apresentado pela CDU em Setúbal.
«Saudamos os camaradas que mudam de tarefa, saindo do actual Executivo, destacados autarcas com longos anos de actividade, que têm dignificado o PCP e a CDU, assim como o Poder Local Democrático, avaliados pela população e reconhecidos por gente dos mais variados quadrantes sociais, económicos e políticos.
«Num quadro de adversidade, causada pela herança e gestão ruinosa do PS, bem como pelas políticas de sucessivos governos, que coloca a Autarquia de Setúbal em situação particularmente difícil, saudamos os camaradas que iniciam novas tarefas no Executivo camarário, certos de que pelas provas dadas, vêm reforçar a capacidade de intervenção na continuidade da linha de orientação dos eleitos CDU: trabalho, honestidade e competência.»
O «relatório»
Na segunda-feira, a Concelhia tinha desmentido notícias do DN, que pretendiam relacionar uma eventual substituição de Carlos Sousa com uma alegada proposta de dissolução da autarquia, contida num relatório da Inspecção-Geral da Administração do Território. «Nas discussões em curso sobre a matéria», como se referia numa nota à imprensa, «nunca foi considerado, nem poderia ser, como factor de ponderação, um relatório de que mais ninguém, para além do jornal em causa, tem conhecimento».
A Concelhia condenou a «divulgação de um alegado relatório de um organismo de Estado, sem que a autarquia a que diz respeito tenha conhecimento, formal ou informal, desse documento», e reclamou o apuramento de responsabilidades por essa divulgação. «Trata-se, no nosso entender, de uma acção que pode configurar a utilização político-partidária de um organismo de Estado, como arma de arremesso contra uma autarquia que, em diversas ocasiões, defendeu posições incómodas para o actual Governo», comentou a Comissão Concelhia do Partido.