Amanhã e depois, os inspectores dos centros de inspecção automóvel vão estar em greve contra a fragilidade dos seus vínculos laborais, os baixos salários, os horários de trabalho incumpridos, a ausência de dias de folga seguidos. Os inspectores exigem ter direito ao subsídio de refeição, a diuturnidades e recusam a obrigação de trabalhar em vários locais de trabalho e pagamentos de trabalho suplementar abaixo do estipulado na Lei, anunciou, em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos (Festru/CGTP-IN).

Morte no Guadiana

A mesma estrutura enviou uma carta aberta aos Ministros da Administração Interna, do Trabalho e dos Transportes, suscitada pela morte de mais um motorista do sector de mercadorias perigosas, da empresa Gasogás, num trágico acidente, dia 18, na ponte do Guadiana. Para a federação sindical, a sonolência motivada por horários que obrigam os motoristas a abdicar do tempo de descanso poderá ter sido a causa do desastre.