Resistência de Norte a Sul
O primeiro-ministro do governo colaboracionista do Iraque deslocou-se a Londres, anteontem, para se encontrar com o homólogo britânico, Tony Blair, e garantir que o país não se encontra à beira de uma guerra civil.
As declarações de Nuri al-Maliki não podiam ser mais contrastantes com o quotidiano que se vive no território, onde milícias pertencentes a facções do poder, grupos armados e tropas ocupantes tornam o Iraque numa nação ingovernável.
Quem não dá tréguas à ocupação é a resistência iraquiana. No próprio dia da deslocação de al-Maliki à Grã-Bretanha, os insurgentes desencadearam acções de Norte a Sul do país.
Em resposta à vaga repressiva lançada pelos norte-americanos, no domingo, quando detiveram 150 homens em Doluiya sob acusação de pertencerem a grupos rebeldes, um comando da resistência atacou uma patrulha militar em Bagdad. Acções semelhantes desenrolaram-se em Mosul, Fallujah, Samarra e Baquba. Os alvos são os soldados norte-americanos e do exército do governo iraquiano, membros das forças policiais e políticos integrados no poder.
Entretanto, em Washington, Bush recebeu al-Malaki e informou-o de um possível reforço do contingente militar no Iraque, facto que prova que, afinal a ocupação ainda está para durar, mas nada parece ter sido dito quanto aos cerca de 100 civis iraquianos que se estima que morram diariamente em virtude de operações das tropas dos EUA.
Leão da Montanha
No Afeganistão, o presidente Hamid Karzai está cada vez mais isolado no palácio em Cabul. No terreno, logo à saída da capital, na estrada que chega até Jalalabad, o cenário é de total insegurança com atentados constantes contra veículos e colunas civis e militares. No Oriente, nas províncias de Kunar e Paktika, os confrontos com grupos armados não cessam.
Paralelamente, as forças norte-americanas mantêm em curso a operação «Leão da Montanha», lançada na região Este com o objectivo de castigar a resistência. Até agora, não se registam informações que consubstanciem o sucesso da campanha, mas uma acção semelhante no Sul, abrangendo Kandahar, Zabul, Uruzgan e Helmand acabou com um saldo de mais de mil pessoas mortas entre a população. Apesar de tudo, a resistência continua a fazer-se sentir.
As declarações de Nuri al-Maliki não podiam ser mais contrastantes com o quotidiano que se vive no território, onde milícias pertencentes a facções do poder, grupos armados e tropas ocupantes tornam o Iraque numa nação ingovernável.
Quem não dá tréguas à ocupação é a resistência iraquiana. No próprio dia da deslocação de al-Maliki à Grã-Bretanha, os insurgentes desencadearam acções de Norte a Sul do país.
Em resposta à vaga repressiva lançada pelos norte-americanos, no domingo, quando detiveram 150 homens em Doluiya sob acusação de pertencerem a grupos rebeldes, um comando da resistência atacou uma patrulha militar em Bagdad. Acções semelhantes desenrolaram-se em Mosul, Fallujah, Samarra e Baquba. Os alvos são os soldados norte-americanos e do exército do governo iraquiano, membros das forças policiais e políticos integrados no poder.
Entretanto, em Washington, Bush recebeu al-Malaki e informou-o de um possível reforço do contingente militar no Iraque, facto que prova que, afinal a ocupação ainda está para durar, mas nada parece ter sido dito quanto aos cerca de 100 civis iraquianos que se estima que morram diariamente em virtude de operações das tropas dos EUA.
Leão da Montanha
No Afeganistão, o presidente Hamid Karzai está cada vez mais isolado no palácio em Cabul. No terreno, logo à saída da capital, na estrada que chega até Jalalabad, o cenário é de total insegurança com atentados constantes contra veículos e colunas civis e militares. No Oriente, nas províncias de Kunar e Paktika, os confrontos com grupos armados não cessam.
Paralelamente, as forças norte-americanas mantêm em curso a operação «Leão da Montanha», lançada na região Este com o objectivo de castigar a resistência. Até agora, não se registam informações que consubstanciem o sucesso da campanha, mas uma acção semelhante no Sul, abrangendo Kandahar, Zabul, Uruzgan e Helmand acabou com um saldo de mais de mil pessoas mortas entre a população. Apesar de tudo, a resistência continua a fazer-se sentir.