Extinção da Direcção-Geral de Viação

Que interesses se movem?

No âmbito do designado PRACE (Programa de Reestruturação Central do Estado) o Governo anunciou, recentemente, a extinção da Direcção-Geral de Viação (DGV).
«Esta medida consubstanciada em razões até agora não explicadas, nem ao país nem aos trabalhadores, suscita a maior reserva quer no que respeita aos direitos dos trabalhadores quer à própria segurança rodoviária», alerta a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, interrogando-se: «Que entidades vão passar a prosseguir as diversas competências até agora cometidas à DGV?».
Entretanto, «enquanto o Governo persiste na arrogância, na falta de transparência e de diálogo», variadas versões e noticias vão circulando e ganhando forma.
«Uma das mais insistentes e corporizadas versões, sem desmentido oficial, consiste na possibilidade de “o negócio” das contra-ordenações ser entregue a uma sociedade de advogados (Sociedade Aguilar Branco) onde pontifica um ex-ministro da justiça», denuncia, em nota de imprensa, a federação, dando conta que «os trabalhadores que actualmente exercem funções nesta área nas delegações regionais da DGV – juristas – já receberam informações de que as suas avenças vão cessar».
Neste sentido, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública exige que o Governo clarifique esta situação com a maior urgência ou desmentido «a insistente, persistente e avolumada versão que circula a todos os níveis na DGV e que tem merecido a apatia dos responsáveis» ou «justifique a legalidade e transparência de uma eventual ligação “perigosa” em torno da extinção da DGV».


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