Mulheres debatem discriminações
A discriminação que continua a marcar o quotidiano das mulheres foi debatida, no passado dia 17 de Junho, numa reunião de mulheres comunistas da Organização Concelhia de Guimarães, onde foi avançada a criação de um Grupo de Trabalho junto da Comissão Concelhia, que discuta esta problemática e avance com um plano de trabalho.
Na reunião, em que esteve presente Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do PCP, as participantes detiveram-se sobre as mais diversas questões, desde a questão da despenalização da IVG, matéria que, fez ontem oito anos, foi objecto de um referendo; à taxa de desemprego que atinge maioritariamente as mulheres – 94% dos novos desempregados de 2005 são mulheres –; à flexibilidade de horários, que contribui para desestruturar as famílias; às dificuldades que subsistem para as mulheres de conciliar a vida profissional com a vida familiar, o que leva muitas vezes ao condicionamento das suas opções profissionais.
Para esse condicionamento contribui em muito a falta de estruturas sociais de apoio às famílias, denunciaram as participantes. Assim se compreende que, apesar de constituírem 66% dos licenciados, as mulheres vêem muitas vezes condicionada a sua presença na hierarquia universitária, a entrada nos escalões de topo do mercado de trabalho ou o acesso aos órgãos de decisão. Sendo que a tudo isto acresce o condicionalismo cultural resultante das políticas neoliberais de matriz predominantemente masculina de sucessivos governos.
O objectivo do novo Grupo de Trabalho é, pois, reforçar o debate sobre toda esta problemática, nele envolvendo todos os militantes da organização.
Na reunião, em que esteve presente Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do PCP, as participantes detiveram-se sobre as mais diversas questões, desde a questão da despenalização da IVG, matéria que, fez ontem oito anos, foi objecto de um referendo; à taxa de desemprego que atinge maioritariamente as mulheres – 94% dos novos desempregados de 2005 são mulheres –; à flexibilidade de horários, que contribui para desestruturar as famílias; às dificuldades que subsistem para as mulheres de conciliar a vida profissional com a vida familiar, o que leva muitas vezes ao condicionamento das suas opções profissionais.
Para esse condicionamento contribui em muito a falta de estruturas sociais de apoio às famílias, denunciaram as participantes. Assim se compreende que, apesar de constituírem 66% dos licenciados, as mulheres vêem muitas vezes condicionada a sua presença na hierarquia universitária, a entrada nos escalões de topo do mercado de trabalho ou o acesso aos órgãos de decisão. Sendo que a tudo isto acresce o condicionalismo cultural resultante das políticas neoliberais de matriz predominantemente masculina de sucessivos governos.
O objectivo do novo Grupo de Trabalho é, pois, reforçar o debate sobre toda esta problemática, nele envolvendo todos os militantes da organização.