Da Grande Guerra ao desenvolvimento económico

PC da China festeja 85 anos

O Partido Comunista da China (PCC) festejou, no sábado passado, o 85.º aniversário da sua fundação. Na sessão solene, o secretário-geral do partido, Hu Jintao, eleito no XVI congresso, em 2002, reafirmou como objectivos centrais o crescimento económico do país como forma de combater as desigualdades sociais, o combate à corrupção e o aprofundamento de uma vasta campanha interna, iniciada em Janeiro deste ano, cujo objectivo é a formação dos militantes do partido.
Tal como o PCP, também o PCC foi fundado em 1921. Xangai era um centro industrial em ascensão e o partido rapidamente assumiu a dianteira das lutas operárias. Nos 28 anos seguintes, granjeou a confiança do povo chinês, na sua maioria camponeses, expulsou os ocupantes japoneses e derrotou a oligarquia «nacionalista» que se instalara no poder desde o fim da regência do último imperador de Pequim.
Quando em 1949 Mao Zedong e os comunistas deram por concluída a «Grande Marcha», o PCC assumiu as rédeas de um dos países mais atrasados do mundo, mas também um dos mais povoados.
Actualmente, a República Popular da China mantém-se como a nação mais populosa, as desigualdades sociais revelaram-se mais difíceis de superar, mas as condições de vida das populações são incomparavelmente melhores que as registadas há mais de meio século em áreas como a educação, a assistência médica, os transportes e comunicações, a habitação ou a dieta alimentar, entre tantas outras alvo de transformações estruturais.

Quarta economia mundial

Anteontem, o Banco Mundial revelou que a RP da China ultrapassou a Grã-Bretanha no ranking das economias mais poderosas, tornando-se na quarta maior do mundo.
Segundo dados oficiais, em 2005, o Produto Interno Bruto da China superou o dos britânicos em quase 100 milhões de dólares, feito pouco credível há alguns anos atrás, sobretudo se considerarmos o tipo de bens fabricados em ambos os países.
As estatísticas afirmam ainda que, em 2006, as populações das áreas urbanas devem alcançar um crescimento dos respectivos rendimentos em cerca de 10 por cento. Muito mais tímido será o aumento da renda anual dos agricultores chineses. Quanto aos lucros da indústria, devem crescer acima dos 20 por cento, sobretudo no que diz respeito à produção de energia.


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