A Federação da Função Pública pretende analisar o PRACE e a luta dos trabalhadores contra a actual política, que agita o mito do «monstro-Estado» para abrir novas áreas ao monstro dos negócios privados.
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O «Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado» prejudica os trabalhadores do sector, atacando fortemente direitos essenciais, mas acaba por atingir toda a população, com a alienação de serviços públicos e funções sociais a favor de interesses privados. Este PRACE, a imposição de uma actualização salarial que fica aquém da inflação, e ainda as alterações ao estatuto de aposentação e o congelamento das progressões constituem as razões fundamentais que trouxeram para as ruas de Lisboa cerca de 30 mil trabalhadores dos vários sectores da Administração Pública, dia 19. O protesto ficou igualmente evidente na greve realizada no mesmo dia na Função Pública, com níveis de adesão de 60 a 70 por cento. A batalha vai prosseguir e alargar-se, já a 8 de Junho, dia nacional de luta convocado pela CGTP-IN.
Sentem-se nas comissões de trabalhadores os impactos, previstos e denunciados, da entrada em vigor do Código do Trabalho. Mas as CTs persistem e afirmam-se «um movimento com futuro».
Há contradição entre as notícias veiculadas, esta semana, na comunicação social sobre a possível deslocalização da multinacional vidreira de Portugal e declarações recentes do presidente da Saint Gobain. Segundo a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, a Saint Gobain «não confirmou nenhuma possibilidade de deslocalização do Grupo ou de fábricas portuguesas para a Roménia ou outro país».
A Federação Nacional dos Professores e o Sindicato do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal estão a realizar, durante esta semana, uma série de acções junto de estabelecimentos do ensino particular e cooperativo. A Fenprof e o CESP/CGTP-IN denunciam o facto de a AEEP, associação patronal do sector, estar a utilizar...