Saúde é um direito
O encerramento de serviços públicos de saúde é um dos problemas que mais afectam as populações e preocupam as organizações do PCP, que não se cansam de lutar para impedir a sua concretização e assegurar o direito à Saúde.
Governo toma decisões no maior secretismo e longe das populações
Alvo de requerimento, apresentado na Assembleia da República, pelo deputado comunista Jorge Machado, foi, por exemplo, a decisão do Governo de encerrar o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Arouca.
Questionando o Governo sobre que critérios presidiram àquela decisão, Jorge Machado lembra no seu requerimento que Arouca é o segundo município mais extenso do distrito de Aveiro, com uma população muito envelhecida. Por outro lado, é um município com freguesias muito dispersas, cujas vias de comunicação são estradas de traçado antigo e sinuoso, o que dificulta ainda mais a mobilidade.
Com o encerramento do SAP, a população de Arouca terá que deslocar-se ao Hospital de Santa Maria da Feira, gastando cerca de hora e meia no percurso que, dada a falta de transportes públicos, terá que ser assegurado por transporte individual.
Também os deputados António Filipe, Abílio Fernandes e Luísa Mesquita questionaram o Governo relativamente ao encerramento do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz, decidido sem ouvir sequer os responsáveis pela Administração ou as Direcções Clínicas do Hospital.
Considerando que esta maternidade cumpre todas as condições técnicas exigidas pelo Conselho de Obstetrícia da Ordem dos Médicos e que o seu encerramento obriga as parturientes a deslocarem-se a Coimbra ou a Leiria – neste último caso a uma distância de mais de 50 quilómetros –, os deputados do PCP pretendem saber que deficiências de segurança do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz levaram àquela decisão do Governo.
Ameaçado de encerramento está igualmente o serviço de urgências do Centro de Saúde da Mealhada, num processo que a Comissão Concelhia da Mealhada do PCP diz estar a ser tratado «no maior secretismo e longe das populações».
Opondo-se frontalmente, o PCP lembra que, a concretizar-se esse encerramento, seriam cerca de 20 mil pessoas a terem de deslocar-se a Anadia ou a Coimbra, percurso que, representando cerca de meia hora de percurso, em caso de emergência «pode significar a diferença entre a vida e a morte».
A Concelhia da Mealhada reuniu já com o director do Centro da Mealhada para se inteirar melhor da situação e entregou na mesa da Assembleia Municipal um requerimento a pedir esclarecimentos sobre o seu eventual envolvimento nesta decisão. Solicitou, ainda, ao presidente da Assembleia Municipal que convoque uma sessão extraordinária desse órgão para debater exclusivamente esta questão.
Centro de Saúde abriu
A Comissão Concelhia de S. João da Madeira do PCP, por sua vez, depois de apreciar a situação das estruturas locais de saúde, mostrou-se preocupada com o futuro do hospital, enquanto «serviço de saúde do Estado ao serviço da região», com capacidade de resposta nas áreas que lhe estavam atribuídas, e alerta a população para a eventual perda de serviços e a sua concentração no mega hospital da Feira. O abaixo-assinado «Ameaçam de novo retirar serviços ao nosso hospital», diz, é uma forma de a população expressar o seu descontentamento.
Entretanto, o PCP – que, como um seu dirigente afirmou no dia 1 de Abril, em conferência de imprensa, «não protesta só por protestar» – saúda publicamente a entrada em funcionamento do novo Centro de Saúde que, em sua opinião, traduz «uma melhoria das condições dos serviços prestados». Considera, porém, que «não são razoáveis nem justificáveis» as falhas ainda verificadas em diversos serviços daquele edifício, pelo que exorta à população para que se mantenha vigilante e exija na prestação de cuidados de saúde a qualidade que merece.
Questionando o Governo sobre que critérios presidiram àquela decisão, Jorge Machado lembra no seu requerimento que Arouca é o segundo município mais extenso do distrito de Aveiro, com uma população muito envelhecida. Por outro lado, é um município com freguesias muito dispersas, cujas vias de comunicação são estradas de traçado antigo e sinuoso, o que dificulta ainda mais a mobilidade.
Com o encerramento do SAP, a população de Arouca terá que deslocar-se ao Hospital de Santa Maria da Feira, gastando cerca de hora e meia no percurso que, dada a falta de transportes públicos, terá que ser assegurado por transporte individual.
Também os deputados António Filipe, Abílio Fernandes e Luísa Mesquita questionaram o Governo relativamente ao encerramento do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz, decidido sem ouvir sequer os responsáveis pela Administração ou as Direcções Clínicas do Hospital.
Considerando que esta maternidade cumpre todas as condições técnicas exigidas pelo Conselho de Obstetrícia da Ordem dos Médicos e que o seu encerramento obriga as parturientes a deslocarem-se a Coimbra ou a Leiria – neste último caso a uma distância de mais de 50 quilómetros –, os deputados do PCP pretendem saber que deficiências de segurança do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz levaram àquela decisão do Governo.
Ameaçado de encerramento está igualmente o serviço de urgências do Centro de Saúde da Mealhada, num processo que a Comissão Concelhia da Mealhada do PCP diz estar a ser tratado «no maior secretismo e longe das populações».
Opondo-se frontalmente, o PCP lembra que, a concretizar-se esse encerramento, seriam cerca de 20 mil pessoas a terem de deslocar-se a Anadia ou a Coimbra, percurso que, representando cerca de meia hora de percurso, em caso de emergência «pode significar a diferença entre a vida e a morte».
A Concelhia da Mealhada reuniu já com o director do Centro da Mealhada para se inteirar melhor da situação e entregou na mesa da Assembleia Municipal um requerimento a pedir esclarecimentos sobre o seu eventual envolvimento nesta decisão. Solicitou, ainda, ao presidente da Assembleia Municipal que convoque uma sessão extraordinária desse órgão para debater exclusivamente esta questão.
Centro de Saúde abriu
A Comissão Concelhia de S. João da Madeira do PCP, por sua vez, depois de apreciar a situação das estruturas locais de saúde, mostrou-se preocupada com o futuro do hospital, enquanto «serviço de saúde do Estado ao serviço da região», com capacidade de resposta nas áreas que lhe estavam atribuídas, e alerta a população para a eventual perda de serviços e a sua concentração no mega hospital da Feira. O abaixo-assinado «Ameaçam de novo retirar serviços ao nosso hospital», diz, é uma forma de a população expressar o seu descontentamento.
Entretanto, o PCP – que, como um seu dirigente afirmou no dia 1 de Abril, em conferência de imprensa, «não protesta só por protestar» – saúda publicamente a entrada em funcionamento do novo Centro de Saúde que, em sua opinião, traduz «uma melhoria das condições dos serviços prestados». Considera, porém, que «não são razoáveis nem justificáveis» as falhas ainda verificadas em diversos serviços daquele edifício, pelo que exorta à população para que se mantenha vigilante e exija na prestação de cuidados de saúde a qualidade que merece.
Queluz manifesta-se
Centenas de pessoas concentraram-se, na passada quinta-feira, junto ao Centro de Saúde de Queluz, contra o encerramento do Serviço de Urgências deste Centro, decidido pelo Governo à revelia da população.
O PCP, promotor da iniciativa, tem ainda a circular um abaixo-assinado, que recolheu já mais de 2000 assinaturas, exigindo a reabertura imediata daquele Serviço de Urgência e a construção de um novo Centro de Saúde na Freguesia de Queluz.
Em nota à comunicação social, a Comissão Concelhia de Sintra do PCP considera, ainda, fundamental a abertura do serviço de urgência no Centro de Saúde do Monte Abraão, proposta já apresentada pela CDU.