Luta nacional
«Cresce a disponibilidade de luta dos trabalhadores, em diversos sectores, em defesa do emprego, dos seus direitos e da contratação colectiva», afirma a central, salientando a participação no 1.º de Maio.
De novo vêm invocar a crise, ignorando causas e responsáveis, para impor mais sacrifícios
Reunido no dia 4, o Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu convocar para 8 de Junho um «dia nacional de luta», que deverá ter expressão em manifestações em todos os distritos e nas regiões autónomas. Como objectivos desta jornada, a central definiu:
- lutar pela defesa da Segurança Social e contra a diminuição das pensões e a tentativa de aumentar, directa ou indirectamente, a idade da reforma;
- lutar contra o aumento do custo de vida e pela melhoria dos salários;
- lutar em defesa do emprego, contra a precariedade;
- lutar pela contratação colectiva e pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho;
- lutar em defesa de uma Administração Pública ao serviço dos cidadãos e pelos direitos sociais.
Desde já, os sindicatos, as federações e as uniões vão preparar o esclarecimento e a mobilização dos trabalhadores «com vista a uma ampla participação» no dia nacional de luta, refere uma nota divulgada pela Comissão Executiva da central.
No quadro da preparação da luta nacional, deverão realizar-se plenários de activistas nas diversas regiões, durante a próxima semana, «com vista à necessária mobilização de todos os quadros sindicais e à definição das tarefas a desenvolver nos locais de trabalho».
Do Conselho Nacional saiu o apelo a que as estruturas sindicais, no sector privado e na Administração Pública, «adoptem as medidas necessárias para dar cobertura legal à saída dos trabalhadores dos locais de trabalho, para participarem nas manifestações do dia 8 de Junho», o que poderá significar a convocação de greves.
Aos trabalhadores da Administração Pública foi dirigida uma particular saudação e foi reforçado o apelo a que participem na próxima semana de luta e, em especial, na grande manifestação que a Frente Comum de Sindicatos convocou para dia 19 de Maio, sexta-feira, em Lisboa.
Foi realçada «a importância de um debate profundo em torno da Segurança Social», considerada como «um tema que necessita da maior atenção e mobilização de todos os trabalhadores no activo e dos reformados e que merecerá, no âmbito da preparação do Dia Nacional de Luta, um debate mais especializado».
Forte 1.º de Maio
Ao pronunciar-se sobre a actual situação no País, a Inter denuncia «uma nova onda de imposição de políticas que fazem a sistemática invocação da crise, ignorando as suas causas e rejeitando as políticas que as combatam, para impor aos trabalhadores um novo conjunto de medidas de “apertar o cinto”».
Por outro lado, «cresce a disponibilidade de luta», salientando a CGTP-IN que as comemorações do 1.º de Maio, «em 42 localidades, com 68 iniciativas, e em que participaram mais de 100 mil trabalhadores», constituíram «uma afirmação forte da dignidade do trabalho e de denúncia da injustiça que está por detrás dos sacrifícios impostos aos trabalhadores» e evidenciaram «um forte e crescente descontentamento popular, face às políticas seguidas pelo Governo e às posições dos detentores do poder económico e financeiro», exigindo «uma nova política, que faça sair o País da estagnação económica e do retrocesso social».
- lutar pela defesa da Segurança Social e contra a diminuição das pensões e a tentativa de aumentar, directa ou indirectamente, a idade da reforma;
- lutar contra o aumento do custo de vida e pela melhoria dos salários;
- lutar em defesa do emprego, contra a precariedade;
- lutar pela contratação colectiva e pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho;
- lutar em defesa de uma Administração Pública ao serviço dos cidadãos e pelos direitos sociais.
Desde já, os sindicatos, as federações e as uniões vão preparar o esclarecimento e a mobilização dos trabalhadores «com vista a uma ampla participação» no dia nacional de luta, refere uma nota divulgada pela Comissão Executiva da central.
No quadro da preparação da luta nacional, deverão realizar-se plenários de activistas nas diversas regiões, durante a próxima semana, «com vista à necessária mobilização de todos os quadros sindicais e à definição das tarefas a desenvolver nos locais de trabalho».
Do Conselho Nacional saiu o apelo a que as estruturas sindicais, no sector privado e na Administração Pública, «adoptem as medidas necessárias para dar cobertura legal à saída dos trabalhadores dos locais de trabalho, para participarem nas manifestações do dia 8 de Junho», o que poderá significar a convocação de greves.
Aos trabalhadores da Administração Pública foi dirigida uma particular saudação e foi reforçado o apelo a que participem na próxima semana de luta e, em especial, na grande manifestação que a Frente Comum de Sindicatos convocou para dia 19 de Maio, sexta-feira, em Lisboa.
Foi realçada «a importância de um debate profundo em torno da Segurança Social», considerada como «um tema que necessita da maior atenção e mobilização de todos os trabalhadores no activo e dos reformados e que merecerá, no âmbito da preparação do Dia Nacional de Luta, um debate mais especializado».
Forte 1.º de Maio
Ao pronunciar-se sobre a actual situação no País, a Inter denuncia «uma nova onda de imposição de políticas que fazem a sistemática invocação da crise, ignorando as suas causas e rejeitando as políticas que as combatam, para impor aos trabalhadores um novo conjunto de medidas de “apertar o cinto”».
Por outro lado, «cresce a disponibilidade de luta», salientando a CGTP-IN que as comemorações do 1.º de Maio, «em 42 localidades, com 68 iniciativas, e em que participaram mais de 100 mil trabalhadores», constituíram «uma afirmação forte da dignidade do trabalho e de denúncia da injustiça que está por detrás dos sacrifícios impostos aos trabalhadores» e evidenciaram «um forte e crescente descontentamento popular, face às políticas seguidas pelo Governo e às posições dos detentores do poder económico e financeiro», exigindo «uma nova política, que faça sair o País da estagnação económica e do retrocesso social».