Intervir e mobilizar
Realizou-se no passado sábado, 6 de Maio, a 7ª Assembleia da Organização Concelhia de Ovar do PCP, com a participação de João Frazão, membro da Comissão Política do PCP e responsável pela Organização Regional de Aveiro.
Em Ovar, o PCP procurou sempre defender os interesses dos trabalhadores e das populações
Miguel Viegas, membro da Comissão Concelhia de Ovar, deu início ao debate com a apresentação do projecto de Resolução Política. E dando o mote para a discussão, destacou as três características básicas do centralismo democrático, em que assenta a acção do PCP: uma profunda democracia interna, uma única orientação geral e uma única direcção central.
Ao longo das cerca de três horas que durou o debate, foi feito um balanço resumido da actividade da organização desde a última Assembleia, realizada há quatro anos, e fixado um conjunto de objectivos de trabalho para os próximos dois anos, período limite apontado para a próxima reunião magna dos comunistas de Ovar.
A Resolução sublinha a intensa actividade do Partido no concelho, com notas de imprensa, boletins informativos, colóquios, debates e contactos com a população, mostrando que em Ovar, o PCP procurou sempre estar «à altura das suas responsabilidades, na defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações. De facto, colocando-se sempre na primeira linha de combate, o PCP esteve, entre outras lutas, contra os brutais aumentos das tarifas de saneamento, contra o encerramento da Universal Motors e da Eurovest, contra a deslocalização da produção da Yazaki.
Presente em todas as intervenções esteve a afirmação da importância de o PCP se manter um partido de classe, solidamente implantado nas massas populares e profundamente envolvido nos seus problemas e aspirações. Para isso, a Assembleia apontou como linha fundamental de orientação «o contacto directo com as populações, o envolvimento do Partido e dos seus militantes nas lutas dos trabalhadores e do povo pela melhoria das suas condições de vida».
Por um PCP mais forte
Também a prestação de contas por parte dos eleitos da CDU, seja através da imprensa, seja através de boletins informativos com edições regulares, deverá merecer a atenção da organização de Ovar.
Em resumo, os participantes consideram que para «o Partido estar de facto lá, onde os problemas acontecem» e «com capacidade para intervir e mobilizar», é fundamental que seja cada vez mais forte e organizado, com mais quadros envolvidos no trabalho partidário e mais organismos a funcionar. Neste sentido, a Assembleia fixou um conjunto de objectivos orgânicos a concretizar nos próximos dois anos, que passam pelo funcionamento regular de mais organismos e pela criação de outros onde não existam, pelo recrutamento e responsabilização de novos quadros e pela melhoria da difusão da imprensa do Partido.
Por fim, a Assembleia elegeu a nova Comissão Concelhia constituída por 24 elementos, sete dos quais integram-na pela primeira vez, cinco são mulheres e três têm menos de 30 anos.
Na sua intervenção final, João Frazão traçou um panorama da situação política e social do país e do mundo, dominada por uma ofensiva global do capital contra os trabalhadores, mas onde todos os dias e nos mais diversos locais do planeta nos chegam sinais de resistência. Se o Partido tem conseguido romper este domínio obtendo algumas significativas vitórias, sublinhou João Frazão, citando a título de exemplo a campanha de recrutamento de 2500 novos militantes que ultrapassou largamento os 3000, isto «não pode de maneira nenhuma iludir o colectivos partidário: os tempos que aí vêm são de dificuldades e só com um Partido organizado seremos capazes de resistir e vencer».
Ao longo das cerca de três horas que durou o debate, foi feito um balanço resumido da actividade da organização desde a última Assembleia, realizada há quatro anos, e fixado um conjunto de objectivos de trabalho para os próximos dois anos, período limite apontado para a próxima reunião magna dos comunistas de Ovar.
A Resolução sublinha a intensa actividade do Partido no concelho, com notas de imprensa, boletins informativos, colóquios, debates e contactos com a população, mostrando que em Ovar, o PCP procurou sempre estar «à altura das suas responsabilidades, na defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações. De facto, colocando-se sempre na primeira linha de combate, o PCP esteve, entre outras lutas, contra os brutais aumentos das tarifas de saneamento, contra o encerramento da Universal Motors e da Eurovest, contra a deslocalização da produção da Yazaki.
Presente em todas as intervenções esteve a afirmação da importância de o PCP se manter um partido de classe, solidamente implantado nas massas populares e profundamente envolvido nos seus problemas e aspirações. Para isso, a Assembleia apontou como linha fundamental de orientação «o contacto directo com as populações, o envolvimento do Partido e dos seus militantes nas lutas dos trabalhadores e do povo pela melhoria das suas condições de vida».
Por um PCP mais forte
Também a prestação de contas por parte dos eleitos da CDU, seja através da imprensa, seja através de boletins informativos com edições regulares, deverá merecer a atenção da organização de Ovar.
Em resumo, os participantes consideram que para «o Partido estar de facto lá, onde os problemas acontecem» e «com capacidade para intervir e mobilizar», é fundamental que seja cada vez mais forte e organizado, com mais quadros envolvidos no trabalho partidário e mais organismos a funcionar. Neste sentido, a Assembleia fixou um conjunto de objectivos orgânicos a concretizar nos próximos dois anos, que passam pelo funcionamento regular de mais organismos e pela criação de outros onde não existam, pelo recrutamento e responsabilização de novos quadros e pela melhoria da difusão da imprensa do Partido.
Por fim, a Assembleia elegeu a nova Comissão Concelhia constituída por 24 elementos, sete dos quais integram-na pela primeira vez, cinco são mulheres e três têm menos de 30 anos.
Na sua intervenção final, João Frazão traçou um panorama da situação política e social do país e do mundo, dominada por uma ofensiva global do capital contra os trabalhadores, mas onde todos os dias e nos mais diversos locais do planeta nos chegam sinais de resistência. Se o Partido tem conseguido romper este domínio obtendo algumas significativas vitórias, sublinhou João Frazão, citando a título de exemplo a campanha de recrutamento de 2500 novos militantes que ultrapassou largamento os 3000, isto «não pode de maneira nenhuma iludir o colectivos partidário: os tempos que aí vêm são de dificuldades e só com um Partido organizado seremos capazes de resistir e vencer».