Em greve
Os trabalhadores da Carris estiveram em greve no dia 20, contra a imposição de uma actualização salarial de 1,5 por cento e contra uma reestruturação que ameaça o futuro da transportadora, o emprego dos seus 2800 funcionários e o serviço público à população.
A greve teve um nível de adesão de 75 por cento, segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos, que convocou a luta. A Festru/CGTP-IN acusou a administração da empresa de ter recorrido a trabalhadores que ainda não concluíram a formação profissional, para procurar minorar o efeito da greve na opinião pública, em prejuízo da segurança. Vítor Pereira, dirigente da federação, referiu ainda que muitos dos trabalhadores que não aderiram à paralisação se encontram com contratos a prazo e têm receio de represálias, que possam levar à perda do emprego.
Entre os argumentos que justificaram a greve, destacam-se a perda salarial, face ao valor da inflação, e a diferença entre o corte nos salários dos trabalhadores, por um lado, e as «mãos largas» para as despesas da administração, que o Governo decidiu recentemente manter com cinco lugares, os mesmos que vêm desde o tempo em que a Carris tinha oito mil efectivos no seu quadro de pessoal.
Na segunda-feira, estiveram em greve as trabalhadoras e os trabalhadores das limpezas industriais, com uma adesão estimada pelo STAD/CGTP-IN em 80 por cento. A associação patronal do sector, frente a cuja sede se realizou dia 24 uma concentração, é acusada de querer provocar a caducidade do contrato colectivo, depois de ter chegado a acordo, no início do ano, para a sua revisão.
Os trabalhadores da Portucel (Setúbal) decidiram entrar em greve na sexta-feira, dia 21, pela melhoria dos salários e dos subsídios de turno. Um novo período de greve está marcado para 5 e 6 de Maio.
A greve teve um nível de adesão de 75 por cento, segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos, que convocou a luta. A Festru/CGTP-IN acusou a administração da empresa de ter recorrido a trabalhadores que ainda não concluíram a formação profissional, para procurar minorar o efeito da greve na opinião pública, em prejuízo da segurança. Vítor Pereira, dirigente da federação, referiu ainda que muitos dos trabalhadores que não aderiram à paralisação se encontram com contratos a prazo e têm receio de represálias, que possam levar à perda do emprego.
Entre os argumentos que justificaram a greve, destacam-se a perda salarial, face ao valor da inflação, e a diferença entre o corte nos salários dos trabalhadores, por um lado, e as «mãos largas» para as despesas da administração, que o Governo decidiu recentemente manter com cinco lugares, os mesmos que vêm desde o tempo em que a Carris tinha oito mil efectivos no seu quadro de pessoal.
Na segunda-feira, estiveram em greve as trabalhadoras e os trabalhadores das limpezas industriais, com uma adesão estimada pelo STAD/CGTP-IN em 80 por cento. A associação patronal do sector, frente a cuja sede se realizou dia 24 uma concentração, é acusada de querer provocar a caducidade do contrato colectivo, depois de ter chegado a acordo, no início do ano, para a sua revisão.
Os trabalhadores da Portucel (Setúbal) decidiram entrar em greve na sexta-feira, dia 21, pela melhoria dos salários e dos subsídios de turno. Um novo período de greve está marcado para 5 e 6 de Maio.