«Temos razão para ter esperança no futuro»
No passado domingo o camarada Jerónimo de Sousa esteve no Litoral Alentejano numa visita integrada nas comemorações do 25 de Abril promovida pela direcção regional do Partido.
O prestígio do PCP é muito elevado no litoral alentejano
Primeiro em Casebres (Alcácer do Sal) e depois em Odemira, o secretário-geral teve a oportunidade de contactar com as populações e com militantes e amigos do Partido. O prestígio do PCP nesta terra de resistência e luta era bem evidente pela atenção, os cravos, o carinho e as palavras de confiança com que a população recebeu o secretário-geral do seu partido.
Depois de ter visitado a Junta de Freguesia, onde assinou o Livro de Honra e recebeu a medalha da freguesia, dirigiu-se Jerónimo de Sousa para a Casa do Povo. Entretanto as pessoas foram chegando e no momento da intervenção política eram cerca de 200 as que o ouviram atentamente.
«A minha presença aqui, nesta terra de tão grandes tradições democráticas, nesta terra de homens e mulheres que, à sua maneira, deram uma contribuição importantíssima para que Abril conseguisse concretizar todos os seus ideais, o seu projecto de transformação e conquista da nossa Pátria, é também uma homenagem do nosso Partido a todos vós», afirmou. «Trago-vos uma mensagem de confiança, determinação e esperança, apesar de todas as nossas inquietações.»
Referindo-se ao governo Sócrates/PS, Jerónimo de Sousa disse: «Passados 32 anos da Revolução de Abril, hoje com um governo de maioria PS – quem havia de dizer, camaradas e amigos! – que é pelas mãos de um Governo do PS que grandes conquistas sociais e direitos dos trabalhadores, estão, hoje, colocados em causa.» Em sua opinião, o «PS está a fazer aquilo que a direita não seria capaz de fazer, não tinha força para o fazer, que é esta política de privatizações, esta política de trazer outra vez à ribalta os grandes senhores do dinheiro, esta política que pretende encerrar escolas, centros de saúde, hospitais, maternidades…».
PCP mais forte
Àqueles que «confundindo desejos com realidades, vaticinavam o declínio do nosso Partido», respondeu Jerónimo de Sousa: «Este partido, o PCP, continua profundamente enraizado no coração do povo, nas suas aspirações, nos seus direitos. Num ano, a meta traçada pelo nosso Comité Central de recrutamento de novos militantes, que era de 2500, não só foi atingida como foi ultrapassada. Posso afirmar-vos que temos hoje mais 3068 novos militantes do Partido e mais 500 jovens que aderiram à JCP.» Esta afirmação desencadeou muitos aplausos.
Para o secretário-geral, «isto é que é um sinal de esperança, isto é a demonstração de que os nossos adversários e inimigos se enganaram, este Partido está aqui para avançar, para resistir e para crescer».
Em Odemira, num almoço com cerca de 300 camaradas e amigos, afirmou Jerónimo de Sousa que «comemorar Abril é comemorar a Liberdade». Mas Abril é mais do que isso: «Abril foi o fim da guerra; Abril foi estancar a emigração; Abril foi o reconhecimento dos direitos sociais e dos direitos do trabalho, foi o fim do poder dos monopólios e do poder dos agrários. Abril, conforme a nossa Constituição acabou por consagrar, era um projecto de fundo e de fôlego para o nosso País».
* com a colaboração do nosso correspondente Luís Amaro
Depois de ter visitado a Junta de Freguesia, onde assinou o Livro de Honra e recebeu a medalha da freguesia, dirigiu-se Jerónimo de Sousa para a Casa do Povo. Entretanto as pessoas foram chegando e no momento da intervenção política eram cerca de 200 as que o ouviram atentamente.
«A minha presença aqui, nesta terra de tão grandes tradições democráticas, nesta terra de homens e mulheres que, à sua maneira, deram uma contribuição importantíssima para que Abril conseguisse concretizar todos os seus ideais, o seu projecto de transformação e conquista da nossa Pátria, é também uma homenagem do nosso Partido a todos vós», afirmou. «Trago-vos uma mensagem de confiança, determinação e esperança, apesar de todas as nossas inquietações.»
Referindo-se ao governo Sócrates/PS, Jerónimo de Sousa disse: «Passados 32 anos da Revolução de Abril, hoje com um governo de maioria PS – quem havia de dizer, camaradas e amigos! – que é pelas mãos de um Governo do PS que grandes conquistas sociais e direitos dos trabalhadores, estão, hoje, colocados em causa.» Em sua opinião, o «PS está a fazer aquilo que a direita não seria capaz de fazer, não tinha força para o fazer, que é esta política de privatizações, esta política de trazer outra vez à ribalta os grandes senhores do dinheiro, esta política que pretende encerrar escolas, centros de saúde, hospitais, maternidades…».
PCP mais forte
Àqueles que «confundindo desejos com realidades, vaticinavam o declínio do nosso Partido», respondeu Jerónimo de Sousa: «Este partido, o PCP, continua profundamente enraizado no coração do povo, nas suas aspirações, nos seus direitos. Num ano, a meta traçada pelo nosso Comité Central de recrutamento de novos militantes, que era de 2500, não só foi atingida como foi ultrapassada. Posso afirmar-vos que temos hoje mais 3068 novos militantes do Partido e mais 500 jovens que aderiram à JCP.» Esta afirmação desencadeou muitos aplausos.
Para o secretário-geral, «isto é que é um sinal de esperança, isto é a demonstração de que os nossos adversários e inimigos se enganaram, este Partido está aqui para avançar, para resistir e para crescer».
Em Odemira, num almoço com cerca de 300 camaradas e amigos, afirmou Jerónimo de Sousa que «comemorar Abril é comemorar a Liberdade». Mas Abril é mais do que isso: «Abril foi o fim da guerra; Abril foi estancar a emigração; Abril foi o reconhecimento dos direitos sociais e dos direitos do trabalho, foi o fim do poder dos monopólios e do poder dos agrários. Abril, conforme a nossa Constituição acabou por consagrar, era um projecto de fundo e de fôlego para o nosso País».
* com a colaboração do nosso correspondente Luís Amaro
