Gente descartável
«A situação dos portugueses (tal como os de outras nacionalidades) expulsos do Canadá não é mais do que o reflexo do modelo económico neoliberal que está a ser imposto aos povos pelos governantes, nomeadamente em Portugal e no Canadá, ao serviço dos grandes grupos económicos.» A acusação é da Direcção da Organização na Emigração do PCP.
Para os comunistas, a política ao serviço do lucro destes grupos é a responsável por este tipo de situações e por outras, que recentemente têm vindo a público, como a escravização de portugueses nas Astúrias e na Holanda, mas também os «milhares de magrebinos que arriscam a vida atravessando o mar entre a costa do norte de África e os países europeus, à procura de trabalho». Os milhares de portugueses que hoje emigram – mesmo em situação ilegal – são «obrigados a procurar no estrangeiro trabalho e melhores condições de vida» porque as políticas de direita têm criado desigualdades sociais e desemprego, afirma a DOE.
Se para o PCP não há dúvidas quanto à situação ilegal destes portugueses naquele país da América do Norte (situação que os próprios aliás reconhecem). «Mas também é sabido que se encontravam nesta situação há já alguns anos», realçam os comunistas. Em sua opinião, estes trabalhadores «serviram a economia e o Estado canadiano durante algum tempo e agora o governo canadiano considera que o tempo é outro, ou seja: é tempo de dar lugar a outros ilegais da mesma ou outra nacionalidade que daqui a 5 ou 10 anos serão expulsos, dando assim continuidade ao ciclo infernal da exploração de mão-de-obra».
O PCP acusa o Governo português de assumir uma postura legalista acerca deste caso, preocupando-se em saber se as leis de imigração canadianas estão ou não a ser cumpridas. Aliás, acusa o PCP, o Governo português faz a mesma coisa, expulsando e deportando trabalhadores que se encontrem ilegais no País. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, na sua deslocação ao Canadá, «ficou satisfeito com o compromisso do Governo canadiano em informá-lo sobre quando e quem será expulso», denuncia a direcção comunista.
Para os comunistas, a política ao serviço do lucro destes grupos é a responsável por este tipo de situações e por outras, que recentemente têm vindo a público, como a escravização de portugueses nas Astúrias e na Holanda, mas também os «milhares de magrebinos que arriscam a vida atravessando o mar entre a costa do norte de África e os países europeus, à procura de trabalho». Os milhares de portugueses que hoje emigram – mesmo em situação ilegal – são «obrigados a procurar no estrangeiro trabalho e melhores condições de vida» porque as políticas de direita têm criado desigualdades sociais e desemprego, afirma a DOE.
Se para o PCP não há dúvidas quanto à situação ilegal destes portugueses naquele país da América do Norte (situação que os próprios aliás reconhecem). «Mas também é sabido que se encontravam nesta situação há já alguns anos», realçam os comunistas. Em sua opinião, estes trabalhadores «serviram a economia e o Estado canadiano durante algum tempo e agora o governo canadiano considera que o tempo é outro, ou seja: é tempo de dar lugar a outros ilegais da mesma ou outra nacionalidade que daqui a 5 ou 10 anos serão expulsos, dando assim continuidade ao ciclo infernal da exploração de mão-de-obra».
O PCP acusa o Governo português de assumir uma postura legalista acerca deste caso, preocupando-se em saber se as leis de imigração canadianas estão ou não a ser cumpridas. Aliás, acusa o PCP, o Governo português faz a mesma coisa, expulsando e deportando trabalhadores que se encontrem ilegais no País. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, na sua deslocação ao Canadá, «ficou satisfeito com o compromisso do Governo canadiano em informá-lo sobre quando e quem será expulso», denuncia a direcção comunista.