Centenas de professores deslocados receberam ordens para regressar «de imediato» às escolas em que inicialmente ficaram colocados, estabelecimentos que ficam, em alguns casos, a centenas de quilómetros das suas residências.
Segundo a Fenprof, o Ministério da Educação fez chegar às escolas, por correio electrónico, uma circular classificada de «revoltante», uma vez que impõe a quem já foi autorizado a mudar, por motivo de doença, o imediato regresso ao estabelecimento de ensino inicial.
Para a federação, «quem é capaz de congeminar uma situação destas deve candidatar-se ao título de rei da burocracia e do desrespeito pelos direitos das pessoas mais fragilizadas». Apela, por isso, ao bom senso do primeiro-ministro, a fim de evitar «tamanha arbitrariedade».