Salvaterra de Magos sem saúde
«Tivemos conhecimento que milhares de utentes do concelho de Salvaterra de Magos, particularmente nas freguesias de Muge, Granho e Foros de Salvaterra, não terão acesso aos cuidados de enfermagem durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro», denunciou, na passada semana, em requerimento, a deputado do PCP Luísa Mesquita.
Infelizmente a situação vivida pelos utentes da saúde no concelho de Salvaterra de Magos não é uma excepção, nem no distrito, nem no País. «Existem nove enfermeiros, havendo um destes deslocados no concelho de Benavente e os restantes respondem às necessidades de enfermagem de 21 500 utentes», continuou, informando que desde Agosto de 2002, o concelho já perdeu quatro enfermeiros sem nenhuma reposição.
Mas também o número de médicos colocados no concelho não é suficiente. «Salvaterra de Magos deveria ter 14 médicos, no entanto tem apenas oito, dos quais dois se encontram com baixa por doença, tendo por isso cada médico, em média, 3500 utentes a seu cargo», afirma o requerimento entregue na Assembleia da República.
Preocupada com estes dados, a deputada do PCP interpelou o Governo acerca da grave situação vivida pelos utentes de Salvaterra de Magos, que medidas foram tomadas, qual a situação dos recursos humanos (pessoal médico e de enfermagem) e como irá responder necessidade urgente de formação de quadros específicos nesta área.
Utentes impedidos
Na mesma semana, Vicente Merendas, deputado do PCP, também em requerimento, advertiu para o estado de degradação do Centro de Diagnósticos Pneumológico de Leiria, que se encontram encerradas desde Dezembro de 2002.
«Na sequência da transferência do Serviço para instalações provisórias, os utentes estão impedidos de fazer rastreio da tuberculose desde o passado mês de Janeiro», denunciou, sublinhando que os utentes que precisam de fazer uma micro-radiografia têm de se deslocar a Coimbra, à Figueira da Foz ou a Lisboa dado as actuais instalações não terem condições para assegurar o exame com todas as implicações para os utentes e o acréscimo de custos para a sub-região de saúde.
«Estamos perante uma situação extremamente grave para qual não estão a ser dadas respostas para resolver o problema que passa pelo início imediato das obras e pela instalação de uma unidade móvel de rádio-rastreio junto às instalações para continuar a fazer os respectivos exames», concluiu, Vicente Merendas.
Infelizmente a situação vivida pelos utentes da saúde no concelho de Salvaterra de Magos não é uma excepção, nem no distrito, nem no País. «Existem nove enfermeiros, havendo um destes deslocados no concelho de Benavente e os restantes respondem às necessidades de enfermagem de 21 500 utentes», continuou, informando que desde Agosto de 2002, o concelho já perdeu quatro enfermeiros sem nenhuma reposição.
Mas também o número de médicos colocados no concelho não é suficiente. «Salvaterra de Magos deveria ter 14 médicos, no entanto tem apenas oito, dos quais dois se encontram com baixa por doença, tendo por isso cada médico, em média, 3500 utentes a seu cargo», afirma o requerimento entregue na Assembleia da República.
Preocupada com estes dados, a deputada do PCP interpelou o Governo acerca da grave situação vivida pelos utentes de Salvaterra de Magos, que medidas foram tomadas, qual a situação dos recursos humanos (pessoal médico e de enfermagem) e como irá responder necessidade urgente de formação de quadros específicos nesta área.
Utentes impedidos
Na mesma semana, Vicente Merendas, deputado do PCP, também em requerimento, advertiu para o estado de degradação do Centro de Diagnósticos Pneumológico de Leiria, que se encontram encerradas desde Dezembro de 2002.
«Na sequência da transferência do Serviço para instalações provisórias, os utentes estão impedidos de fazer rastreio da tuberculose desde o passado mês de Janeiro», denunciou, sublinhando que os utentes que precisam de fazer uma micro-radiografia têm de se deslocar a Coimbra, à Figueira da Foz ou a Lisboa dado as actuais instalações não terem condições para assegurar o exame com todas as implicações para os utentes e o acréscimo de custos para a sub-região de saúde.
«Estamos perante uma situação extremamente grave para qual não estão a ser dadas respostas para resolver o problema que passa pelo início imediato das obras e pela instalação de uma unidade móvel de rádio-rastreio junto às instalações para continuar a fazer os respectivos exames», concluiu, Vicente Merendas.