Sector ferroviário desmantelado
Os comunistas do Barreiro consideram que a CP e o sector ferroviário estão a ser desmantelados no concelho e o trabalho entregue a empresas privadas.
Em 1992 eram 1500 trabalhadores ferroviários no Barreiro. Restam 500
Cada vez há menos trabalhadores no pólo ferroviário do Barreiro, acusa o organismo intermédio de direcção do Sector Ferroviário do Barreiro do PCP, num comunicado recentemente emitido. Em 1992, lembra o PCP, eram mais de 1500 os trabalhadores naquele pólo ferroviário. Com a divisão da CP em Soflusa, EMEF e REFER, o total dos trabalhadores não vai além de 500. Para os comunistas, este sector é hoje constituído por um conjunto de empresas que «resultaram do desmantelamento e destruição da CP, em consequência da política de direita, iniciada pelos governos do PS».
Na EMEF, denuncia o PCP, o trabalho tem vindo a diminuir, «devido fundamentalmente a má gestão». Afirmam os comunistas que uma percentagem importante de trabalho que era realizado no Barreiro «foi entregue ao exterior, em muitos casos pagando mais caro». O PCP entende que muito deste trabalho poderia continuar a ser feito no Barreiro. Outro exemplo, denuncia, é a «contínua ausência de materiais fundamentais à boa continuidade do trabalho». Esta origina, por diversas vezes, a ultrapassagem dos prazos na entrega das locomotivas.
No que respeita à Soflusa, os comunistas destacam que os catamarãs «não solucionaram os principais problemas dos utentes e de segurança». Para além disso, também foram utilizados para reduzir os postos de trabalho.
Defender o sector público
O PCP considera ainda que o fim da passagem pelo Barreiro dos comboios de mercadorias, bem como dos regionais, inter-regionais e intercidades, provocou uma grande diminuição de postos de trabalho naquele pólo ferroviário. Pelo Barreiro apenas passam os suburbanos até Praias do Sado. Os comunistas denunciam que «a par da alienação do património público, tem-se privilegiado o sector privado, como é exemplo a tentativa de entrega da linha do Sado à Fertagus por parte da CP».
O PCP entende ser fácil concluir que a política de direita levada a cabo pelos sucessivos governos «tem como objectivo diminuir a importância do pólo ferroviário do Barreiro». Para os comunistas, a perspectiva deve ser o reforço das empresas com todas as suas componentes, com uma gestão eficaz, que «garanta elevados níveis de qualidade dos serviços e segurança, assim como preços mais justos».
Na opinião do organismo do Partido, é necessário desenvolver uma política comercial de passageiros e mercadorias que «seja adequada às reais necessidades da população e da economia». Considerando que o pólo ferroviário do Barreiro deve ser potenciado e não amputado, os comunistas defendem a partida do Barreiro dos comboios regionais e inter-regionais que vão para o Alentejo e para o Algarve.
Quanto à Soflusa, o PCP defende a sua manutenção no sector público e exige que sejam garantidos os postos de trabalho e a valorização salarial. «Perante a situação actual, aqui caracterizada, é absolutamente necessária e determinante a luta dos trabalhadores ferroviários na defesa do sector público ferroviário, dos postos de trabalho com direitos e salários dignos», afirma o PCP.
Na EMEF, denuncia o PCP, o trabalho tem vindo a diminuir, «devido fundamentalmente a má gestão». Afirmam os comunistas que uma percentagem importante de trabalho que era realizado no Barreiro «foi entregue ao exterior, em muitos casos pagando mais caro». O PCP entende que muito deste trabalho poderia continuar a ser feito no Barreiro. Outro exemplo, denuncia, é a «contínua ausência de materiais fundamentais à boa continuidade do trabalho». Esta origina, por diversas vezes, a ultrapassagem dos prazos na entrega das locomotivas.
No que respeita à Soflusa, os comunistas destacam que os catamarãs «não solucionaram os principais problemas dos utentes e de segurança». Para além disso, também foram utilizados para reduzir os postos de trabalho.
Defender o sector público
O PCP considera ainda que o fim da passagem pelo Barreiro dos comboios de mercadorias, bem como dos regionais, inter-regionais e intercidades, provocou uma grande diminuição de postos de trabalho naquele pólo ferroviário. Pelo Barreiro apenas passam os suburbanos até Praias do Sado. Os comunistas denunciam que «a par da alienação do património público, tem-se privilegiado o sector privado, como é exemplo a tentativa de entrega da linha do Sado à Fertagus por parte da CP».
O PCP entende ser fácil concluir que a política de direita levada a cabo pelos sucessivos governos «tem como objectivo diminuir a importância do pólo ferroviário do Barreiro». Para os comunistas, a perspectiva deve ser o reforço das empresas com todas as suas componentes, com uma gestão eficaz, que «garanta elevados níveis de qualidade dos serviços e segurança, assim como preços mais justos».
Na opinião do organismo do Partido, é necessário desenvolver uma política comercial de passageiros e mercadorias que «seja adequada às reais necessidades da população e da economia». Considerando que o pólo ferroviário do Barreiro deve ser potenciado e não amputado, os comunistas defendem a partida do Barreiro dos comboios regionais e inter-regionais que vão para o Alentejo e para o Algarve.
Quanto à Soflusa, o PCP defende a sua manutenção no sector público e exige que sejam garantidos os postos de trabalho e a valorização salarial. «Perante a situação actual, aqui caracterizada, é absolutamente necessária e determinante a luta dos trabalhadores ferroviários na defesa do sector público ferroviário, dos postos de trabalho com direitos e salários dignos», afirma o PCP.