Vida degrada-se em Lisboa
Também em Lisboa, as condições de vida dos trabalhadores e das populações estão mais degradadas.
Quem o afirma é a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP que, em nota de imprensa, denuncia o aumento do desemprego no distrito. Em Março, o número oficial de desempregados era, na região, superior a 90 mil trabalhadores, 18 por cento do total nacional. Dos desempregados, mais de 47 mil são mulheres e quase 40 mil têm menos de 35 anos. A DORL revelou ainda que mais de 10 mil desempregados têm formação superior e que 37 mil são desempregados de longa duração.
Para o PCP, este agravamento das condições de vida dos trabalhadores é tão mais escandaloso quanto maiores são os lucros dos grupos económicos e financeiros, que «não param de crescer de ano para ano». Considerando que a «acção política do actual governo, tal como dos anteriores, orienta-se claramente a favor do capital e contra o trabalho e os trabalhadores», os comunistas de Lisboa consideram ser precisamente por esta razão que «vem sendo desenvolvida de há longos anos a esta parte uma violenta e profunda ofensiva com vista à privatização dos serviços públicos e das funções sociais do Estado».
Na saúde, acusam, é anunciado um conjunto de medidas orientadas para a «destruição do Serviço Nacional de Saúde». O encerramento anunciado das urgências das extensões dos centros de saúde, o encerramento dos Hospitais de S. José, Capuchos e Desterro insere-se nesta quadro, denuncia o PCP. Na educação, a DORL destaca como particularmente negativo o anunciado fecho de dezenas de escolas no distrito.
Para o PCP, este agravamento das condições de vida dos trabalhadores é tão mais escandaloso quanto maiores são os lucros dos grupos económicos e financeiros, que «não param de crescer de ano para ano». Considerando que a «acção política do actual governo, tal como dos anteriores, orienta-se claramente a favor do capital e contra o trabalho e os trabalhadores», os comunistas de Lisboa consideram ser precisamente por esta razão que «vem sendo desenvolvida de há longos anos a esta parte uma violenta e profunda ofensiva com vista à privatização dos serviços públicos e das funções sociais do Estado».
Na saúde, acusam, é anunciado um conjunto de medidas orientadas para a «destruição do Serviço Nacional de Saúde». O encerramento anunciado das urgências das extensões dos centros de saúde, o encerramento dos Hospitais de S. José, Capuchos e Desterro insere-se nesta quadro, denuncia o PCP. Na educação, a DORL destaca como particularmente negativo o anunciado fecho de dezenas de escolas no distrito.