Votos que lutam
As listas que alcançaram maior apoio, nas eleições para as comissões de trabalhadores, assumiram claras posições contra as privatizações e pela unidade e luta de todos os que laboram na TAP e na Carris.
Os trabalhadores escolheram quem não desiste de lutar
No dia 29 de Março, os trabalhadores da TAP voltaram a dar a maioria dos lugares, na CT, a uma lista unitária, que, tal como no último sufrágio, conquistou 7 lugares, num total de onze. Na Carris, a lista unitária, sob o lema «Pelos trabalhadores e com os trabalhadores, resistir para vencer», foi a única que se apresentou às eleições de 2 de Março.
«As listas unitárias obtiveram duas importantes e significativas vitórias, que comportam um claro sinal de resposta e disposição de luta dos trabalhadores contra a ofensiva privatizadora do Governo do PS, que recentemente anunciou novos passos no sentido da entrega destas importantes e estratégicas empresas nacionais ao grande capital», comentou Eduardo Vieira, membro do Comité Central do Partido e responsável pelo sector de transportes na Organização Regional de Lisboa.
Na Carris, referiu ao Avante! aquele dirigente, a lista unitária assumiu claramente, perante os trabalhadores, que concorria como herdeira do trabalho, da resistência e da luta que as suas antecessoras desenvolveram. Como um objectivo central, na sua acção, apontou a construção da unidade dos trabalhadores e das estruturas sindicais, na luta contra a ofensiva que há mais de três anos vem sendo desenvolvida pelos conselhos de administração da empresa, com apoio dos governos do PSD/CDS-PP e do actual, do PS. E salientou aos trabalhadores que este é o caminho seguro para conseguir atrasar, travar, e até derrotar o patronato e os seus governos, em muitos dos seus objectivos.
As eleições na Carris vieram demonstrar, com clareza, a confiança dos trabalhadores nesta linha de rumo, e constituem um claro indicador de que o Governo e o CA – mesmo socorrendo-se da repressão, da redução dos créditos dos membros da CT e de outras limitações ao exercício da sua actividade – não conseguirão travar a luta, nem a determinação dos trabalhadores em defender a empresa, os postos trabalho, os seus direitos e os direitos dos utentes.
Na eleição da CT da TAP, onde a lista conotada com o PS e que contou com grandes apoios de sindicatos e dirigentes da UGT alcançou, novamente, apenas 4 mandatos, são «uma clara demonstração do prestígio, confiança dos trabalhadores na linha de rumo que os membros da lista unitária imprimem a esta estrutura», afirmou Eduardo Vieira, realçando que «este prestígio foi granjeado no desenvolvimento da sua acção, que tem como pedra de toque a busca do maior consenso possível, de todos os membros eleitos, e no envolvimento dos trabalhadores na luta contra a privatização da empresa, na defesa de uma TAP de capitais exclusivamente públicos e companhia aérea de bandeira, sem desmembramento de qualquer unidade de negócios».
«As listas unitárias obtiveram duas importantes e significativas vitórias, que comportam um claro sinal de resposta e disposição de luta dos trabalhadores contra a ofensiva privatizadora do Governo do PS, que recentemente anunciou novos passos no sentido da entrega destas importantes e estratégicas empresas nacionais ao grande capital», comentou Eduardo Vieira, membro do Comité Central do Partido e responsável pelo sector de transportes na Organização Regional de Lisboa.
Na Carris, referiu ao Avante! aquele dirigente, a lista unitária assumiu claramente, perante os trabalhadores, que concorria como herdeira do trabalho, da resistência e da luta que as suas antecessoras desenvolveram. Como um objectivo central, na sua acção, apontou a construção da unidade dos trabalhadores e das estruturas sindicais, na luta contra a ofensiva que há mais de três anos vem sendo desenvolvida pelos conselhos de administração da empresa, com apoio dos governos do PSD/CDS-PP e do actual, do PS. E salientou aos trabalhadores que este é o caminho seguro para conseguir atrasar, travar, e até derrotar o patronato e os seus governos, em muitos dos seus objectivos.
As eleições na Carris vieram demonstrar, com clareza, a confiança dos trabalhadores nesta linha de rumo, e constituem um claro indicador de que o Governo e o CA – mesmo socorrendo-se da repressão, da redução dos créditos dos membros da CT e de outras limitações ao exercício da sua actividade – não conseguirão travar a luta, nem a determinação dos trabalhadores em defender a empresa, os postos trabalho, os seus direitos e os direitos dos utentes.
Na eleição da CT da TAP, onde a lista conotada com o PS e que contou com grandes apoios de sindicatos e dirigentes da UGT alcançou, novamente, apenas 4 mandatos, são «uma clara demonstração do prestígio, confiança dos trabalhadores na linha de rumo que os membros da lista unitária imprimem a esta estrutura», afirmou Eduardo Vieira, realçando que «este prestígio foi granjeado no desenvolvimento da sua acção, que tem como pedra de toque a busca do maior consenso possível, de todos os membros eleitos, e no envolvimento dos trabalhadores na luta contra a privatização da empresa, na defesa de uma TAP de capitais exclusivamente públicos e companhia aérea de bandeira, sem desmembramento de qualquer unidade de negócios».