Palestinianos propõem regresso ao «Roteiro»
Em carta enviada ao secretário-geral da ONU, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmud Zahar, manifestou o desejo do novo governo em promover no país a «liberdade e independência, lado a lado com os vizinhos».
A posição assumida pelo responsável palestinianos e um dos mais destacados dirigentes do movimento Hamas pode representar um volte face na posição do partido relativamente ao reconhecimento do Estado de Israel.
Zahar manifestou ainda a vontade do executivo em «trabalhar com o Quarteto [Rússia, EUA, UE e ONU] para um diálogo sério e construtivo» visando a implementação do chamado «Roteiro» de paz, mas não deixou de considerar que a continuação das «iniciativas de Israel nos territórios ocupados vão pôr fim a todas as esperanças de chegar a uma solução que preveja dois Estados».
Horas antes da divulgação da carta, o exército israelita bombardeou a Faixa de Gaza.
Durante a manhã, caíram no Norte do território mais de meia centena de bombas. A localidade de Bet Lahia foi outro dos alvos. Este ataque resultou na morte de quatro habitantes e deixou feridas quase uma dezena de pessoas.
Uma acção similar atingiu, no mesmo dia, a sede da ANP e complexo presidencial em Gaza. Três mísseis disparados por caças do exército israelita atingiram as antigas instalações que serviam de base à polícia.
Coligação avança em Israel
Entretanto, em Israel, as conversações entre o primeiro-ministro interino e líder do partido mais votado nas recentes eleições legislativas, Ehud Olmert, do Kadima, com o homólogo da formação trabalhista, Amir Peretz, deverão resultar na formação de um governo de coligação.
Nesse sentido pronunciou-se, terça-feira, o próprio Peretz ao afirmar que iria pedir ao presidente israelita, Moshe Katzav, para incumbir Olmert de formar
A posição assumida pelo responsável palestinianos e um dos mais destacados dirigentes do movimento Hamas pode representar um volte face na posição do partido relativamente ao reconhecimento do Estado de Israel.
Zahar manifestou ainda a vontade do executivo em «trabalhar com o Quarteto [Rússia, EUA, UE e ONU] para um diálogo sério e construtivo» visando a implementação do chamado «Roteiro» de paz, mas não deixou de considerar que a continuação das «iniciativas de Israel nos territórios ocupados vão pôr fim a todas as esperanças de chegar a uma solução que preveja dois Estados».
Horas antes da divulgação da carta, o exército israelita bombardeou a Faixa de Gaza.
Durante a manhã, caíram no Norte do território mais de meia centena de bombas. A localidade de Bet Lahia foi outro dos alvos. Este ataque resultou na morte de quatro habitantes e deixou feridas quase uma dezena de pessoas.
Uma acção similar atingiu, no mesmo dia, a sede da ANP e complexo presidencial em Gaza. Três mísseis disparados por caças do exército israelita atingiram as antigas instalações que serviam de base à polícia.
Coligação avança em Israel
Entretanto, em Israel, as conversações entre o primeiro-ministro interino e líder do partido mais votado nas recentes eleições legislativas, Ehud Olmert, do Kadima, com o homólogo da formação trabalhista, Amir Peretz, deverão resultar na formação de um governo de coligação.
Nesse sentido pronunciou-se, terça-feira, o próprio Peretz ao afirmar que iria pedir ao presidente israelita, Moshe Katzav, para incumbir Olmert de formar