Contra a precariedade e pelos direitos
Milhares de jovens trabalhadores participaram na manifestação convocada pela Interjovem, anteontem à tarde, em Lisboa. Exigiram melhores salários, respeito pelos direitos laborais, formação profissional e uma segurança social universal.
Manifestantes tinham a foto de Sócrates com a legenda «Mentiroso»
«Trabalho sim, desemprego não!» Este foi uma das palavras de ordem mais ouvidas na manifestação que anteontem se realizou em Lisboa, a forma como a Interjovem e a CGTP-IN decidiram assinalar o Dia Nacional da Juventude.
Num desfile entre a Praça da Figueira e a residência oficial do primeiro-ministro, jovens de todo o País e de diversos sectores produtivos contestaram a política laboral do Governo e exigiram a melhoria da qualidade de vida e a valorização dos trabalhadores. Os manifestantes empunhavam cartazes com a foto de José Sócrates com a legenda «Mentiroso». A acusação foi repetida em coro diversas vezes ao longo da manifestação, em protesto contra a precariedade no emprego e a falta de perspectivas de futuro sólidas para os jovens.
«Queremos uma política diferente que, em vez de atacar os direitos dos jovens, responda positivamente aos seus legítimos anseios e aspirações. Fomos confrontados com profundas alterações na estrutura produtiva e nos serviços que resultam das privatizações, das reestruturações, das deslocalizações e do encerramento de empresas e estabelecimentos», afirmou Valter Lóios, dirigente nacional da Interjovem, no final do protesto, junto à residência do primeiro-ministro.
«Os jovens trabalhadores são confrontados com o crescente desemprego, a precariedade e a insegurança no trabalho. Alastram os baixos salários e os horários ilegais. A contratação colectiva é alvo de um boicote patronal sem precedentes, visando a sua destruição. O patronato exerce uma forte acção repressiva contra as organizações sindicais e contra quem reclama os seus direitos», denunciou.
«Os jovens trabalhadores são particularmente afectados por esta ofensiva social e laboral e pela continuada ausência de políticas de juventude promotoras de estabilidade no trabalho e da independência dos jovens», afirmou Valter Lóios.
O dirigente sindical referiu ainda a necessidade de reforçar a Interjovem e a sua acção dentro das empresas para fazer face «à prolongada e violenta ofensiva dos governos». A resposta «é mais luta».
Num desfile entre a Praça da Figueira e a residência oficial do primeiro-ministro, jovens de todo o País e de diversos sectores produtivos contestaram a política laboral do Governo e exigiram a melhoria da qualidade de vida e a valorização dos trabalhadores. Os manifestantes empunhavam cartazes com a foto de José Sócrates com a legenda «Mentiroso». A acusação foi repetida em coro diversas vezes ao longo da manifestação, em protesto contra a precariedade no emprego e a falta de perspectivas de futuro sólidas para os jovens.
«Queremos uma política diferente que, em vez de atacar os direitos dos jovens, responda positivamente aos seus legítimos anseios e aspirações. Fomos confrontados com profundas alterações na estrutura produtiva e nos serviços que resultam das privatizações, das reestruturações, das deslocalizações e do encerramento de empresas e estabelecimentos», afirmou Valter Lóios, dirigente nacional da Interjovem, no final do protesto, junto à residência do primeiro-ministro.
«Os jovens trabalhadores são confrontados com o crescente desemprego, a precariedade e a insegurança no trabalho. Alastram os baixos salários e os horários ilegais. A contratação colectiva é alvo de um boicote patronal sem precedentes, visando a sua destruição. O patronato exerce uma forte acção repressiva contra as organizações sindicais e contra quem reclama os seus direitos», denunciou.
«Os jovens trabalhadores são particularmente afectados por esta ofensiva social e laboral e pela continuada ausência de políticas de juventude promotoras de estabilidade no trabalho e da independência dos jovens», afirmou Valter Lóios.
O dirigente sindical referiu ainda a necessidade de reforçar a Interjovem e a sua acção dentro das empresas para fazer face «à prolongada e violenta ofensiva dos governos». A resposta «é mais luta».