O encerramento do Centro de Atendimento de Urgência (CATUS) de Santa Iria de Azóia, a partir das 18 horas, veio privar a população da freguesia, bem como das de S. João da Talha e de Bobadela, de um serviço fundamental, obrigando os cerca de 38400 utentes das três freguesias a deslocarem-se ao CATUS de Moscavide a partir daquela hora.
Aliado ao facto desta decisão ter sido acompanhada de idêntico encerramento do CATUS do Prior Velho (servindo as populações do Prior Velho, Camarate, Apelação e Unhos), isto significará a concentração de cerca de 140 mil utentes num único CATUS, o de Moscavide, o qual apresenta condições manifestamente insuficientes, principalmente para um universo tão grande de utentes.
Neste sentido, tendo em conta, nomeadamente, que «o CATUS de Santa Iria de Azóia atendia uma média de 85 pessoas por noite», o Partido Ecologista «Os Verdes» apresentou um requerimento ao presidente da Assembleia da República onde se interroga: «Que estudos, critérios, fundamentos e razões de serviço público na área da saúde estiveram na base da adopção destas medidas?» e «Admite o ministério ponderar melhor a sua decisão, dialogar com os autarcas e representantes dos utentes, a fim de encontrar uma solução para o problema que causou?».