“Incipiente e fraco”
Numa primeira tomada de posição sobre o pedido de registo da OPA entregue pela Sonaecom, na CMVM, no dia 27 de Fevereiro, a CT da PT considera que estamos perante uma operação «de cariz unicamente financeiro, cujos encargos da gigantesca dívida à banca espanhola serão suportados com o esquartejamento da PT».
Enquanto o conteúdo dos documentos é considerado «incipiente, fraco, vago, que demonstra falta de estratégia para o negócio das telecomunicações, para o futuro da PT, dos seus clientes, dos trabalhadores e dos seus postos de trabalho», os dados sobre o financiamento da operação levam a CT a salientar, num comunicado de dia 1, que a OPA anunciada ao Grupo, «não é da aSonaecom, mas sim do Santander e da France Telecom».
A CT denuncia que o grupo espanhol, Santander, é «perito nestas operações» e vendeu, no ano passado, a sua participação na Amena – a segunda empresa e comunicações móveis em Espanha – tendo depois financiado a sua compra por parte da France Telecom.
A estrutura representativa dos trabalhadores alerta para «a venda a retalho de activos estratégicos e fundamentais para o futuro do maior grupo português e dos seus trabalhadores».
O comunicado salienta que o valor da oferta é baixo, quando comparado com os valores recebidos por Belmiro de Azevedo, aquando da venda da sua participação no Totta e no BPA, e apela aos pequenos accionistas, aos trabalhadores e aos seus familiares para que não vendam as suas acções.
Caso a OPA prossiga, terá consequências seriam «trágicas para a competitividade da economia nacional», já que o endividamento da PT obrigaria ao pagamento de juros e amortizações que levariam ao adiamento da modernização da rede fixa da PTComunicações e do investimento na sociedade de informação (aqui foram investidos, nos últimos anos, mais de três mil milhões de euros), denuncia a Comissão de Trabalhadores.
A CT da PT exorta os trabalhadores a unirem esforços organizando a luta em defesa do grupo, dos clientes e dos trabalhadores.
Enquanto o conteúdo dos documentos é considerado «incipiente, fraco, vago, que demonstra falta de estratégia para o negócio das telecomunicações, para o futuro da PT, dos seus clientes, dos trabalhadores e dos seus postos de trabalho», os dados sobre o financiamento da operação levam a CT a salientar, num comunicado de dia 1, que a OPA anunciada ao Grupo, «não é da aSonaecom, mas sim do Santander e da France Telecom».
A CT denuncia que o grupo espanhol, Santander, é «perito nestas operações» e vendeu, no ano passado, a sua participação na Amena – a segunda empresa e comunicações móveis em Espanha – tendo depois financiado a sua compra por parte da France Telecom.
A estrutura representativa dos trabalhadores alerta para «a venda a retalho de activos estratégicos e fundamentais para o futuro do maior grupo português e dos seus trabalhadores».
O comunicado salienta que o valor da oferta é baixo, quando comparado com os valores recebidos por Belmiro de Azevedo, aquando da venda da sua participação no Totta e no BPA, e apela aos pequenos accionistas, aos trabalhadores e aos seus familiares para que não vendam as suas acções.
Caso a OPA prossiga, terá consequências seriam «trágicas para a competitividade da economia nacional», já que o endividamento da PT obrigaria ao pagamento de juros e amortizações que levariam ao adiamento da modernização da rede fixa da PTComunicações e do investimento na sociedade de informação (aqui foram investidos, nos últimos anos, mais de três mil milhões de euros), denuncia a Comissão de Trabalhadores.
A CT da PT exorta os trabalhadores a unirem esforços organizando a luta em defesa do grupo, dos clientes e dos trabalhadores.