Imprensa censurada nos EUA
O relator do Conselho da Europa, Dick Marty, afirmou, na terça-feira, em Estrasburgo, que «a imprensa norte-americana é submetida a pressões muito fortes», que os impedem de divulgar certas notícias detenções secretas feitas pela Agência Central de Informações (CIA).
O deputado suíço e presidente da comissão de inquérito aos voos e detenções da CIA ao Conselho da Europa revelou que «o Departamento da Justiça abriu um inquérito sobre as fugas (de informação) verificadas na CIA», assegurando que os jornalistas estão sujeitos a processos caso se recusem perante um juiz a revelar as fontes.
Marty citou, como exemplo, o diário Washington Post e a cadeia de televisão ABC, que apesar de disporem de informações de fontes diferentes - «credíveis, bem informadas e dignas de confiança» - sofreram pressões para não as divulgarem ou as retirarem.
Em conferência de imprensa realizada após a apresentação de um relatório preliminar, onde se afirma que os EUA deslocalizam a tortura, o deputado elogiou a justiça italiana pelo trabalho na investigação do caso Abu Omar, sequestrado pela CIA em Fevereiro de 2003 em Milão, por suspeita de terrorismo.
«Vinte e cinco agentes estrangeiros estiveram no local para sequestrar uma pessoa já colocada sob vigilância pelos italianos e 22 foram alvo de um mandado de captura», recordou Dick Marty, acrescentando ter-se tratado de um dos inquéritos «mais completos» realizados na Europa neste tipo de casos.
«Recebi todos os dossiers com provas irrefutáveis e isso permitiu, nomeadamente, identificar os aviões que mais tarde foram detectados um pouco por toda a Europa».
O deputado suíço e presidente da comissão de inquérito aos voos e detenções da CIA ao Conselho da Europa revelou que «o Departamento da Justiça abriu um inquérito sobre as fugas (de informação) verificadas na CIA», assegurando que os jornalistas estão sujeitos a processos caso se recusem perante um juiz a revelar as fontes.
Marty citou, como exemplo, o diário Washington Post e a cadeia de televisão ABC, que apesar de disporem de informações de fontes diferentes - «credíveis, bem informadas e dignas de confiança» - sofreram pressões para não as divulgarem ou as retirarem.
Em conferência de imprensa realizada após a apresentação de um relatório preliminar, onde se afirma que os EUA deslocalizam a tortura, o deputado elogiou a justiça italiana pelo trabalho na investigação do caso Abu Omar, sequestrado pela CIA em Fevereiro de 2003 em Milão, por suspeita de terrorismo.
«Vinte e cinco agentes estrangeiros estiveram no local para sequestrar uma pessoa já colocada sob vigilância pelos italianos e 22 foram alvo de um mandado de captura», recordou Dick Marty, acrescentando ter-se tratado de um dos inquéritos «mais completos» realizados na Europa neste tipo de casos.
«Recebi todos os dossiers com provas irrefutáveis e isso permitiu, nomeadamente, identificar os aviões que mais tarde foram detectados um pouco por toda a Europa».