Derrotar Cavaco, votando Jerónimo
Só nos primeiros seis meses de 2005, os quatro maiores bancos portugueses tiveram de lucro 727 milhões de euros, devendo ter terminado o ano por isso com um lucro de cerca de 1.500 milhões de euros.
Entretanto, no mesmo período de tempo, milhares de casais, na maioria jovens, por não conseguirem pagar a prestação do empréstimo que contraíram para a compra da casa, tiveram que recorrer a familiares e amigos, outros entregaram a casa aos bancos e outros ainda optaram por ficar á espera de melhores dias e estão a contas com processos judiciais movidos pelos contenciosos dos bancos.
São na sua grande maioria pessoas que tinham um emprego e um salário e pensaram a sua vida em função dessa realidade e que agora se vêem no desemprego. A fortuna acumulada por dez capitalistas nacionais que é possível encontrar na comissão de apoio a Cavaco Silva está avaliada em 7.552 milhões de euros. Este valor corresponde ao rendimento anual de cerca de dois milhões de pensionistas e reformados do sistema público de segurança social. Ao lado de toda esta concentração de riqueza vivem dois milhões de portugueses no limiar da pobreza e mais de duzentos mil passam fome.
Esta realidade profundamente injusta será ainda mais agravada no ano de 2006 com a política que este governo está a levar a cabo e nomeadamente com o aumento geral de todos os artigos de primeira necessidade, muito superior ao aumento dos salários. É de esperar que o desemprego aumente ainda mais, que a vida fique pior para os portugueses e que a exploração e a concentração da riqueza dos capitalistas continue a subir em ritmo acelerado.
É contra esta sociedade desigual, injusta e profundamente desumana que continuaremos a lutar em 2006 e, ao mesmo tempo que no imediato lutamos por mais emprego, por melhores salários e reformas e outras condições de vida para o povo, não perdemos de vista que esta sociedade baseada na exploração e opressão tem que ser substituída por uma outra livre, justa fraterna e sem explorados nem exploradores.
Para continuarmos esta luta em liberdade e nas condições em que a temos travado há que impedir que a direita e a extrema direita consigam sentar em Belém o seu candidato á presidência da República, Cavaco Silva. É muito importante ter noção e não subestimar as consequências que podem advir dos movimentos e dinâmicas sociais que se podem criar à volta de Cavaco se for eleito.
Ribeiro e Castro presidente do CDS/PP e apoiante destacado de Cavaco já deu o primeiro sinal e, dizendo o que lhe vai na alma em relação ao futuro, afirmou que a origem do terrorismo estava nos comunistas e outras forças revolucionárias que lutaram e em alguns casos procederam ás transformações sociais e políticas de carácter progressista do século XX.
Tudo em família
Cavaco pertence á família política europeia que está ao serviço do grande capital nacional e estrangeiro e por isso apoia e financia a sua candidatura e luta para recuperar tudo o que foi obrigada a dar aos assalariados e outras camadas sociais mais desfavorecidas. É a mesma família política e ideológica que, com medo de que os partidos comunistas regressem ou conquistem o poder, tenta ilegalizar a juventude comunista na República Checa e os partidos comunistas nos países bálticos, e quer fazer aprovar condutas anticomunistas a serem seguidas pelos próprios governos nos países europeus.
Não se trata de dramatizar, estas são, pelo contrário, realidades e intenções muito concretas que terão certamente muita oposição e luta pela frente mas devem ser tidas em conta desde já, quando os portugueses vão ser chamados a eleger o seu Presidente da República. É por isso necessário que até ao dia 22 todos os militantes, amigos e simpatizantes do partido intensifiquem e alarguem o esclarecimento junto dos colegas de trabalho, na escola, no centro de dia e junto de familiares e amigos sobre o que está em jogo nestas eleições. É necessário garantir boas condições políticas para continuar a luta por uma nova política, derrotando Cavaco Silva na segunda volta, e uma grande votação na candidatura de Jerónimo de Sousa.
É votando Jerónimo que criaremos condições para alcançar estes objectivos. A simpatia e adesão á nossa candidatura é já muito grande e ultrapassa as fronteiras do partido mas vários dados indicam a existência de muitos portugueses que ainda não decidiram em quem votar e que é necessário convencer a votar Jerónimo de Sousa. Porque cada voto nesta candidatura é mais uma força para continuar a luta a seguir ao dia 22 por uma nova política e um novo governo.
São na sua grande maioria pessoas que tinham um emprego e um salário e pensaram a sua vida em função dessa realidade e que agora se vêem no desemprego. A fortuna acumulada por dez capitalistas nacionais que é possível encontrar na comissão de apoio a Cavaco Silva está avaliada em 7.552 milhões de euros. Este valor corresponde ao rendimento anual de cerca de dois milhões de pensionistas e reformados do sistema público de segurança social. Ao lado de toda esta concentração de riqueza vivem dois milhões de portugueses no limiar da pobreza e mais de duzentos mil passam fome.
Esta realidade profundamente injusta será ainda mais agravada no ano de 2006 com a política que este governo está a levar a cabo e nomeadamente com o aumento geral de todos os artigos de primeira necessidade, muito superior ao aumento dos salários. É de esperar que o desemprego aumente ainda mais, que a vida fique pior para os portugueses e que a exploração e a concentração da riqueza dos capitalistas continue a subir em ritmo acelerado.
É contra esta sociedade desigual, injusta e profundamente desumana que continuaremos a lutar em 2006 e, ao mesmo tempo que no imediato lutamos por mais emprego, por melhores salários e reformas e outras condições de vida para o povo, não perdemos de vista que esta sociedade baseada na exploração e opressão tem que ser substituída por uma outra livre, justa fraterna e sem explorados nem exploradores.
Para continuarmos esta luta em liberdade e nas condições em que a temos travado há que impedir que a direita e a extrema direita consigam sentar em Belém o seu candidato á presidência da República, Cavaco Silva. É muito importante ter noção e não subestimar as consequências que podem advir dos movimentos e dinâmicas sociais que se podem criar à volta de Cavaco se for eleito.
Ribeiro e Castro presidente do CDS/PP e apoiante destacado de Cavaco já deu o primeiro sinal e, dizendo o que lhe vai na alma em relação ao futuro, afirmou que a origem do terrorismo estava nos comunistas e outras forças revolucionárias que lutaram e em alguns casos procederam ás transformações sociais e políticas de carácter progressista do século XX.
Tudo em família
Cavaco pertence á família política europeia que está ao serviço do grande capital nacional e estrangeiro e por isso apoia e financia a sua candidatura e luta para recuperar tudo o que foi obrigada a dar aos assalariados e outras camadas sociais mais desfavorecidas. É a mesma família política e ideológica que, com medo de que os partidos comunistas regressem ou conquistem o poder, tenta ilegalizar a juventude comunista na República Checa e os partidos comunistas nos países bálticos, e quer fazer aprovar condutas anticomunistas a serem seguidas pelos próprios governos nos países europeus.
Não se trata de dramatizar, estas são, pelo contrário, realidades e intenções muito concretas que terão certamente muita oposição e luta pela frente mas devem ser tidas em conta desde já, quando os portugueses vão ser chamados a eleger o seu Presidente da República. É por isso necessário que até ao dia 22 todos os militantes, amigos e simpatizantes do partido intensifiquem e alarguem o esclarecimento junto dos colegas de trabalho, na escola, no centro de dia e junto de familiares e amigos sobre o que está em jogo nestas eleições. É necessário garantir boas condições políticas para continuar a luta por uma nova política, derrotando Cavaco Silva na segunda volta, e uma grande votação na candidatura de Jerónimo de Sousa.
É votando Jerónimo que criaremos condições para alcançar estes objectivos. A simpatia e adesão á nossa candidatura é já muito grande e ultrapassa as fronteiras do partido mas vários dados indicam a existência de muitos portugueses que ainda não decidiram em quem votar e que é necessário convencer a votar Jerónimo de Sousa. Porque cada voto nesta candidatura é mais uma força para continuar a luta a seguir ao dia 22 por uma nova política e um novo governo.